Através do Bolsa Família, milhares de pessoas recebem uma quantia mensal para que possam ter algum tipo de renda, mas R$ 600 pode não ser o suficiente para todas as contas. Por isso, uma lei recente fez com que fosse possível acumular o programa social com outros benefícios, como no caso do Benefício de Prestação Continuada (BPC), permitindo com que as famílias tivessem ainda mais renda.
Através da Lei nº 14.601/2023, o valor do BPC não é mais incluído no cálculo da renda para o Bolsa Família. Dessa forma, a família pode ter um membro recebendo o BPC e ainda ser elegível para o Bolsa Família, desde que continue atendendo aos demais critérios do programa. No entanto, é necessário cumprir alguns critérios para conseguir receber ambos auxílios sociais.
Saiba como acumular Bolsa Família com Benefício de Prestação Continuada
Um deles é ter um limite de renda por família, pois além dos benefícios, os outros rendimentos da família, somados e divididos pelo número de membros, devem estar dentro do limite estabelecido para o Bolsa Família (atualmente, R$ 218 por pessoa). Outro critério é ser inscrito no CadÚnico, algo obrigatório para todos os programas sociais, para que o governo acompanhe a situação socioeconômica da família e determine a elegibilidade para ambos os benefícios.
Vale ressaltar que o BPC é um benefício específico, destinado para idosos a partir de 65 anos ou pessoas com deficiência de qualquer idade que comprovem baixa renda e impedimento de longo prazo. Dessa forma, é necessário que alguém da família se enquadre nesses quesitos.
Se a família for elegível para ambos programas, a renda mensal pode ser de mais de R$ 2 mil por mês. Isso porque o valor do BPC se soma ao total repassado pelo Bolsa Família, além dos valores adicionais, como benefício para crianças, gestantes e adolescentes.