Embora o sono seja essencial para a reparação do corpo, muitas pessoas enfrentam dificuldades severas para dormir. E vale destacar que existem diversos fatores que podem afetar a qualidade do descanso.
Inclusive, um estudo recente, publicado na revista General Psychiatry, indicou que o intestino pode influenciar a insônia, principalmente devido à ação de bactérias presentes no órgão.
As descobertas recentes revelaram “provas preliminares” de que a composição do microbioma intestinal pode afetar o sono, baseando-se na análise de dados de mais de 300 mil pacientes.
De acordo com o que foi analisado, pessoas com insônia apresentavam níveis significativamente mais elevados de 12 tipos de bactérias do intestino, e níveis extremamente baixo de 7 outras.
Considerando que os cientistas identificaram cerca de 14 grupos de bactérias que podem aumentar o risco de insônia entre 1% a 4%, fica nítido que há uma conexão. Entretanto, até o momento, ainda não foi definida uma razão específica que explica a situação.
Entre as teorias analisadas estão a regulação do sistema imunológico, processos inflamatórios, alterações nos níveis de serotonina e dopamina, além de outros mecanismos moleculares e celulares.
Como melhorar a relação intestino-sono? Dicas para garantir um bom descanso
Mesmo que ainda não haja uma explicação precisa sobre como os microrganismos do intestino influenciam o sono, sabe-se que manter a saúde intestinal é fundamental, inclusive para garantir um descanso de qualidade.
Afinal, uma flora intestinal desregulada resulta em desconfortos e problemas como a diarréia, que também podem atrapalhar as noites de sono. Portanto, algumas dicas para melhorar a relação intestino-sono incluem:
- Alimentação saudável: uma dieta rica em fibras e alimentos probióticos auxilia na melhora da saúde intestinal;
- Exercícios físicos: a prática regular de exercícios físicos contribui para o bom funcionamento do intestino;
- Hábitos de sono: manter uma rotina de sono garante o equilíbrio da microbiota intestinal;
- Fazer exames de rotina: sempre que houver a possibilidade, é essencial consultar um médico para avaliar o estado do intestino.