Existem doenças cujo diagnóstico precoce é fundamental, pois o atraso pode intensificar sua gravidade. E felizmente, os avanços da inteligência artificial vêm tornando essa possibilidade uma realidade.
Algoritmos avançados estão sendo capazes de detectar doenças com maior precisão e antecedência, facilitando para que os médicos tomem decisões mais assertivas.
Para isso, as IAs cruzam informações como dados clínicos, imagens em alta resolução e informações genéticas que poderiam passar totalmente despercebidas a olho nu.
Inclusive, a cada novo exame analisado, as ferramentas ainda se aperfeiçoam, chegando a resultados cada vez mais precisos. E vale destacar que, atualmente, as IAs já são capazes de diagnosticar as seguintes doenças:
Glaucoma
Atuando na análise de exames oftalmológicos complexos, a inteligência artificial não só auxilia na detecção de alterações no nervo óptico, que por sua vez indicam os primeiros sinais da doença, como ainda prevê a evolução dela em cada paciente.
Alzheimer e Parkinson
Cruzando dados de eletroencefalograma, exames de ressonância magnética, tomografias e até mesmo testes cognitivos, as IAs conseguem identificar alterações cerebrais com antecedência.
Além disso, no caso do Parkinson, sinais motores e expressões faciais também podem ser analisados pela ferramenta para garantir diagnósticos ainda mais exatos.
Doenças cardiovasculares
Placas de gordura nas artérias, indicadoras de risco para infartos e outras complicações cardíacas graves, podem ser identificadas precocemente por meio de algoritmos avançados. Paralelamente, casos de arritmia são detectados por dispositivos vestíveis, como smartwatches, que facilitam o monitoramento contínuo.
Diabetes
Exames de sangue, padrões de glicose, histórico familiar e até mesmo gravações de voz dos pacientes tem servido para que as IAs consigam diagnosticar o diabetes tipo 2 com uma precisão muito acima da média.
Doenças raras
Estudos recentes revelaram que as inteligências artificiais também têm conseguido identificar mais de 90 doenças genéticas raras tendo como base alterações químicas no DNA, exames laboratoriais e dados de biomarcadores.