A Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong (HKUST) está redefinindo o cenário educacional com o uso de professores virtuais de inteligência artificial (IA).
A instituição tem integrado avatares inteligentes em seu ensino, aproveitando a tecnologia para atender à crescente demanda por educadores qualificados em diversas regiões globais.
Para isso, alunos são equipados com capacetes de realidade virtual ao ingressarem nesse ambiente. Tal imersão permite um aprendizado mais dinâmico e envolvente, abrindo portas para novas maneiras de aprendizado.
Experiência imersiva no campo educacional
Os estudantes da HKUST interagem com avatares de figuras históricas, como Albert Einstein, que explicam conceitos como a teoria dos jogos. Essa metodologia não só torna as aulas mais interativas, como também personaliza o aprendizado.
O espaço virtual é uma tentativa de reconstruir experiências de aprendizado em um ambiente imersivo, embora o termo “pavilhão suspenso nas nuvens” seja uma representação metafórica.
Perspectivas e desafios da educação com IA
O avanço desta tecnologia gerou discussões sobre a substituição de educadores humanos. Enquanto há uma preocupação com a diminuição de interações humanas, muitos veem a IA como uma oportunidade para aliviar tarefas administrativas e aumentar a eficácia das aulas.
De acordo com uma pesquisa da professora Cecilia Chan, da Universidade de Hong Kong, a maioria dos alunos prefere interações com tutores humanos, pela capacidade destes em oferecer feedback humano e empatia.
Futuro da Inteligência Artificial na educação
A IA tem o potencial de personalizar o ensino, ajustando-se às necessidades e ritmos de cada aluno. Contudo, a implementação de tais sistemas deve ser planejada cuidadosamente para evitar a perpetuação de desigualdades.
É fundamental que as escolas mantenham um equilíbrio entre inovação tecnológica e a presença de educadores humanos.