A mais recente mudança no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) requer o uso de biometria para concessão de novos empréstimos consignados.
Desde 23 de maio, aposentados e pensionistas devem registrar seus dados biométricos na plataforma Meu INSS. A alteração, motivada por preocupações com fraudes, visa proteger os beneficiários de operações indevidas.
O crédito consignado oferece a aposentados a possibilidade de empréstimos com parcelas descontadas diretamente de seus benefícios.
Antes, não era necessário consentimento explícito para essas operações, mas agora o próprio segurado precisa autorizar, garantindo mais segurança nos contratos.
Como funciona o processo de biometria?
O INSS implementou a biometria usando reconhecimento facial por meio de selfie no aplicativo ou site Meu INSS. Assim, apenas o titular pode liberar o crédito.
A validação de imagem facial é comparada com dados do Tribunal Superior Eleitoral. Quem já possui empréstimos também deve se cadastrar se quiser novos créditos.
Segurança contra fraudes
Para prevenir fraudes, o INSS adota medidas mais rigorosas. O bloqueio e desbloqueio de benefícios ocorrem através do Meu INSS, permitindo que segurados controlem suas operações financeiras.
Tentativas de comunicação por canais não oficiais são potencialmente fraudulentas e devem ser evitadas.
Estatísticas do Banco Central mostraram aumento nas queixas relacionadas a essas operações após a ampliação da margem consignável. Assim, a biometria foi escolhida como medida preventiva.
Expectativas e planos futuros
A expectativa é de que a biometria reduza as fraudes significativamente, aumentando a confiança dos beneficiários no sistema.
O INSS planeja continuar revisando suas plataformas para aumentar a segurança. Por ora, essas medidas estão em vigor, com ajustes futuros em análise para otimizar a proteção dos usuários.