Até o momento, dois casos foram confirmados de gripe aviária no Rio Grande do Sul e isso vem impactando diretamente as granjas comerciais do Brasil, que estão tentando tomar as medidas necessárias para evitar que esse surto se espalhe. Os dois focos ocorreram em uma granja em Montenegro e outro em um zoológico em Sapucaia do Sul, envolvendo aves silvestres (cisnes).
A preocupação é grande, pois o estado gaúcho é o terceiro maior produtor e exportador de carne de frango brasileira. O que o governo federal vem fazendo é seguir o protocolo de identificação e contenção do vírus, mediante atuação do Serviço Veterinário Oficial (SVO). A partir disso, quando um caso suspeito aparece, um médico veterinário terá 12 horas para chegar até a propriedade para iniciar a investigação. Se for constatado como “provável”, as amostras são colhidas para análise laboratorial e tipificação da Influenza, com resultados saindo em 24 horas. Se for positivo, haverá uma série de medidas a serem tomadas.
Entenda como o Brasil está tentando impedir o surto de Gripe Aviária
Se houver mais casos positivos, existem uma série de protocolos que o governo precisa aplicar, entre eles o de Emergência Sanitária, que ao confirmar um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), o SVO declara o estado de Emergência Sanitária para a região da propriedade.
Também haverá Restrição de Movimentação, no qual fica proibida a entrada e saída de aves, suínos, animais domésticos, ovos e outros diversos produtos que podem espalhar o vírus. Dessa forma, será possível ter um Controle de Acesso, com apenas entrada de pessoas mediante orientação do SVO e, por fim, Eliminação de Animais e Produtos, que estão incluídos animais doentes ou até mesmo aparentemente saudáveis que devem ser eliminados para evitar a dispersão do vírus.