Em 2023, mais de 440 mil casais brasileiros passaram pelo divórcio, conforme dados do IBGE, refletindo um aumento de 4,9% em relação ao ano anterior.
Esse cenário exige que os casais estejam atentos aos erros financeiros comuns que podem complicar ainda mais esse processo já delicado.
Saber como evitar dificuldades financeiras é crucial para garantir uma transição mais tranquila e econômica durante e após o divórcio.
Conheça o regime de bens
O entendimento do regime de bens adotado no casamento é essencial. No regime de comunhão parcial, por exemplo, todos os bens adquiridos durante a união devem ser partilhados.
Ignorar a inclusão de investimentos, previdências e dívidas na partilha pode resultar em sérias perdas patrimoniais.
Evite decisões impulsivas
Após o divórcio, muitos indivíduos sentem a necessidade de aliviar a tensão emocional por meio de gastos impulsivos, comprometendo seus recursos financeiros.
Resistir a esses impulsos e focar em reconstruir o orçamento deve ser uma prioridade imediata. Manter o controle emocional é essencial para garantir um planejamento financeiro estável a longo prazo.
Custos tributários
A divisão de bens acarreta custos que não podem ser negligenciados. Transferências de propriedade e transações bancárias envolvem tarifas como o ITBI e outras taxas municipais.
Esses custos tributários podem impactar significativamente a situação financeira pós-divórcio, se não forem considerados no planejamento inicial.
Não oculte bens
A divisão inadequada de ativos é um dos maiores equívocos. Muitos casais não consideram a liquidez dos bens e acabam mantendo propriedades de difícil conversão em dinheiro, prejudicando a capacidade financeira imediata de ambos.
Além disso, a ocultação de bens e investimentos pelo ex-cônjuge não é apenas antiética, mas pode resultar em disputas legais prolongadas e caras.
Os erros financeiros no divórcio são frequentes, mas podem ser evitados por meio de planejamento cuidadoso e aconselhamento profissional. O entendimento e a preparação para enfrentar esses desafios são fundamentais para preservar a estabilidade financeira futura.
A busca de ajuda jurídica e financeira pode garantir que as decisões sejam embasadas e seguras para todos os envolvidos.