Popularmente conhecidas como a “maquiagem” dos homens, as barbas exigem cuidados como qualquer outra parte do corpo, e muitas pessoas se dedicam para mantê-las sempre bem cuidadas e alinhadas.
No entanto, alguns homens ainda acreditam que esse nível de cuidado não é necessário, e acabam deixando de lado a higiene mais completa dos pelos do rosto.
Mas alguns estudos já mostram que esse descuido pode ser um erro. Afinal, como criam um ambiente quente e úmido e podem acumular gordura e até restos de comida, barbas mal cuidadas favorecem o surgimento de microrganismos prejudiciais.
Pesquisas realizadas ao longo de mais de 50 anos já demonstravam o potencial dos pelos faciais para reter bactérias e toxinas bacterianas, mesmo após a lavagem.
E vale lembrar que barbas maltratadas são mais suscetíveis a irritações, inflamações e infecções. Portanto, é correto afirmar que o cuidado vai muito além da estética.
Afirmação sobre a sujeira das barbas gera controvérsia
Embora seja verdade que a falta de higiene na barba pode trazer riscos à saúde, a comparação com o nível de sujeira de um vaso sanitário gera controvérsias.
Isso porque a afirmação não só carece de embasamento científico sólido, como desconsidera que os microorganismos nocivos que podem ser encontrados em ambos também já foram vistos em outras superfícies.
Roupas, celulares e diversos outros objetos podem acabar partilhando os mesmos micróbios e bactérias do que as vistas em vasos sanitários, e a higiene segue sendo a melhor forma de combatê-los.
Como cuidar da barba corretamente?
Para evitar que a barba fique suja e, consequentemente, se torne potencialmente perigosa, especialistas recomendam cuidados básicos, como:
- Lavar a barba diariamente para remover sujeira, oleosidade e restos de alimentos;
- Secar bem a barba para evitar umidade;
- Desembaraçar a barba com um pente para auxiliar na remoção de resíduos;
- Evitar de tocar na barba com frequência para reduzir o risco de transferência de bactérias.