Em 2025, certas profissões no Brasil continuam a garantir o direito à aposentadoria especial, segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Este tipo de aposentadoria é destinado a trabalhadores em atividades consideradas insalubres, perigosas ou desgastantes. Profissionais nessas condições podem se aposentar com um tempo reduzido de contribuição.
Confira quais são algumas dessas profissões, os riscos envolvidos e os requisitos necessários para assegurar esse direito importante.
Frentistas
Frentistas estão expostos a vapores de combustíveis e agentes químicos que podem comprometer significativamente a sua saúde a longo prazo.
Motoristas de ônibus e caminhão
Motoristas enfrentam longas jornadas e altos níveis de estresse que aumentam o risco de acidentes. Esta profissão exaustiva justifica a concessão da aposentadoria especial, oferecendo alívio antecipado do trabalho intenso.
Profissionais de enfermagem
Enfermeiros e outros trabalhadores da saúde lidam com agentes biológicos nocivos, elevando o risco de contaminações. O benefício especial reconhece este desgaste físico e emocional.
Trabalhadores de construção civil
Na construção civil, os operários enfrentam riscos de acidentes e exposição a perigos físicos. Este reconhecimento garante uma aposentadoria mais rápida para esses profissionais, diminuindo o impacto das condições de trabalho adversas.
Vigilantes armados
Profissionais que atuam como vigilantes armados estão constantemente expostos a perigos que justificam a concessão de um benefício especial. O porte de arma e o risco de violência são elementos determinantes para este direito, permitindo que esses profissionais se aposentem antes do tempo regular.
Requisitos e documentação para requerer a aposentadoria especial
Para acessar a aposentadoria especial, os trabalhadores devem comprovar exposição a condições nocivas através do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) e do Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT).
Além disso, é necessário cumprir um tempo mínimo de contribuição de 15, 20 ou 25 anos, dependendo do grau de risco. Após a reforma previdenciária de 2019, a aposentadoria é calculada com base na média de todas as contribuições desde julho de 1994.
Em conclusão, a aposentadoria especial continua a ser relevante para profissionais expostos a riscos elevados no Brasil. Reunir a documentação correta e atender aos requisitos de contribuição são passos fundamentais para garantir o benefício.