Embora medicamentos sejam produzidos com o intuito de ajudar a combater doenças, seu uso precisa ser moderado, pois caso contrário, eles podem causar efeitos negativos.
E isso vale até mesmo para remédios comuns como o paracetamol, que é extremamente acessível e amplamente utilizado no combate à dor e febre.
Por conta de seus valores baixos e a possibilidade de ser comprado sem receita, este medicamento costuma estar frequentemente presente na casa de milhões de brasileiros.
Mas vale lembrar que o uso excessivo do paracetamol pode acabar acarretando em graves consequências, que incluem até mesmo a morte.
Superdosagem: o perigo de utilizar remédios em excesso
Assim como qualquer outro remédio, a segurança do paracetamol depende da dose. Desta forma, caso os limites recomendados sejam ultrapassados, o medicamento se transforma em uma verdadeira arma.
E vale destacar que uma superdosagem não consiste apenas em tomar dezenas de comprimidos. Na realidade, a mistura de remédios que contenham paracetamol (como Benegrip, Torsilax ou Dipirona) já pode resultar no problema.
O uso excessivo do medicamento ataca principalmente o fígado, e acaba resultando nos seguintes sintomas, que se desenvolvem ao longo do tempo (via Seu Crédito Digital):
- Náuseas e vômitos persistentes;
- Dor abdominal, especialmente do lado direito;
- Icterícia (pele e olhos amarelados);
- Letargia ou confusão mental;
- Diminuição da urina;
- Em casos extremos, coma e falência múltipla dos órgãos.
Vale ressaltar que, em casos de suspeita de superdosagem, é fundamental procurar atendimento médico com urgência, mesmo sem sintomas imediatos.
Dose segura de paracetamol: como utilizar o remédio corretamente
De acordo com a FDA (Estados Unidos) e a Anvisa (Brasil), a dose máxima diária de paracetamol que adultos saudáveis devem tomar equivale a 4g do medicamento, com limite de 1g por dose.
Além disso, é essencial haver um intervalo de, no mínimo, 4 a 6 horas entre as doses. Desta forma, o remédio não só cumprirá o efeito desejado, como ainda não se tornará o pivô de problemas ainda maiores.