Estima-se que cerca de 20,46 milhões de famílias usufruam do programa Bolsa Família atualmente, e a grande maioria delas compartilha um temor em comum: perder o benefício ao conseguir um trabalho.
Afinal, o aumento na renda pode acabar superando o valor estipulado pelas regras do programa, e com isso, as pessoas temem que o benefício seja encerrado de forma súbita.
Entretanto, vale destacar que esta não é a realidade atual, ainda mais considerando que um dos principais objetivos do Bolsa Família é justamente o de reduzir a pobreza.
Desta forma, mesmo que beneficiários consigam uma renda maior, seja ela temporária ou fixa, ainda será possível contar com o valor por um tempo limitado.
Trabalhadores com carteira assinada ou autônomos poderão continuar recebendo o benefício por até 12 meses. Além disso, caso a situação se complique novamente, a família ainda pode voltar com prioridade desde que o Cadastro Único esteja devidamente atualizado.
Mudanças no Bolsa Família não afetam antigos beneficiários
É importante ressaltar que a regra de proteção de 12 meses é válida somente para novos beneficiários do Bolsa Família, uma vez que ela só entrará em vigor a partir de junho deste ano.
Sendo assim, as famílias que já estavam devidamente cadastradas no programa, mas conquistaram uma renda maior, poderão usufruir do benefício por até 24 meses, como funcionava antes.
Mas vale lembrar que, para ambos os casos, é ideal manter as informações do CadÚnico atualizadas, comparecendo ao CRAS mais próximo para informar qualquer mudança na renda, composição familiar ou endereço. Afinal, caso os dados estejam desatualizados, o benefício pode ser bloqueado ou até cancelado.
Até o momento, não houve nenhuma confirmação sobre alterações futuras para antigos beneficiários do Bolsa Família. Sendo assim, a regra de proteção de 24 meses nestes casos deve permanecer inalterada até o final de 2025.