A Rússia e a China marcaram um novo capítulo em sua cooperação militar ao realizarem uma operação sem precedentes no Pacífico. Os exercícios, que envolveram submarinos híbridos diesel-elétricos, ocorreram em águas estratégicas próximas ao Mar do Japão e ao Mar da China Oriental.
Essa operação representa um desenvolvimento significativo na aliança entre as duas potências que, em um cenário global de crescente tensão, busca firmar sua posição de controle e estabilidade na região da Ásia-Pacífico.

Ampliação das patrulhas navais
A aliança militar reforçada entre as marinhas russa e chinesa visa garantir a segurança marítima e proteger interesses econômicos cruciais na Ásia-Pacífico.
Desde 2021, exercícios conjuntos têm sido uma prática anual, destacando-se agora com a participação de submarinos. O submarino russo Volkhov foi um dos destaques desta operação, navegando 3.200 quilômetros desde sua base em Vladivostok, comprovando o alcance desta colaboração estratégica.
Motivações e objetivos estratégicos
A motivação para esses exercícios conjuntos é clara: fortalecer a parceria militar perante um cenário geopolítico desafiador. Rússia e China buscam expandir sua influência e consolidar sua presença no Indo-Pacífico.
Esse movimento também atende necessidades estratégicas, como a resposta a potenciais ameaças à segurança marítima, uma preocupação crescente entre as nações aliadas.
Reações internacionais e implicações geopolíticas
Observadores atentos, incluindo a OTAN e outras potências ocidentais, interpretam as ações como um desafio direto às normas de segurança estabelecidas na região.
Há preocupações de que tais manobras militares possam desencadear novas tensões. Em resposta, os EUA e aliados ajustam suas estratégias de defesa, sinalizando um esforço para manter o equilíbrio de poder na região.
Perspectivas
Espera-se que novas patrulhas conjuntas continuem a ocorrer, aumentando a complexidade e coordenação destas operações militares.
Esse avanço na cooperação pode levar a ajustes nas abordagens de segurança do Indo-Pacífico pelas potências ocidentais, forçando uma reconsideração das alianças estratégicas e capacidades militares na região.
A colaboração militar em expansão entre Rússia e China, evidenciada pela recente patrulha submarina, reafirma sua intenção de solidificar posições no cenário global.