Divaldo Franco, um dos mais influentes médiuns espíritas do Brasil, faleceu na última terça-feira (13). em Salvador (BA), aos 98 anos.
Lutando contra um câncer de bexiga desde 2024, Divaldo foi vítima de falência múltipla dos órgãos. Ele faleceu em casa, onde estava recebendo cuidados paliativos.
O velório de Divaldo ocorreu na Mansão do Caminho, um centro que ele fundou em 1952 e que se tornou um importante ponto de apoio para milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade.
Qual foi o legado de Divaldo Franco no espiritismo?
Divaldo Franco é amplamente reconhecido como um dos maiores oradores espíritas da história. Com mais de 20 mil conferências realizadas em 71 países, ele se destacou como o “embaixador da paz”, levando mensagens de amor e espiritualidade a mais de 2.500 cidades.
Sua habilidade de conectar-se com pessoas de diferentes culturas e religiões fez dele uma figura respeitada internacionalmente.
Além de suas palestras, Divaldo também deixou um vasto legado literário. Ele escreveu ou psicografou mais de 260 livros, muitos dos quais foram traduzidos para 17 idiomas.
Suas obras abordam uma variedade de temas, desde doutrinas espíritas até narrativas emocionantes ditadas por espíritos, tornando-se referências essenciais para estudiosos e praticantes do espiritismo.
Mansão do Caminho
A Mansão do Caminho, localizada em Salvador, é um testemunho do compromisso de Divaldo com a caridade e a educação. O centro atende diariamente mais de 5 mil pessoas, oferecendo serviços educacionais, de saúde e assistência social.
Embora não tenha tido filhos biológicos, Divaldo foi uma figura paterna para cerca de 685 crianças que acolheu ao longo dos anos.