Durante uma expedição realizada pela National Geographic nas águas remotas do Pacífico Sul, cientistas e cineastas descobriram a existência de uma criatura gigantesca, maior até que a lula-colossal e a baleia-azul.
Contando com 34 metros de largura e 32 de comprimento, o “coral gigante” das Ilhas Salomão tem o tamanho equivalente ao de duas quadras de basquete juntas, e de acordo com especialistas, é uma verdadeira “relíquia do mar”.
Afinal, trata-se de um único organismo comunitário, composto por milhões de pólipos, pequenos animais marinhos que formam o corpo do coral, que pertence à uma espécie chamada Pavona clavus.
Além disso, estima-se que a criatura tenha entre 300 e 500 anos, indicando uma resiliência notável. E isso é ainda mais relevante considerando que se trata de um organismo que se desenvolve de forma extremamente lenta.
Considerando o momento crítico que o planeta tem vivido, uma vez que os recifes de corais têm sido profundamente afetados pelas mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global, a descoberta representa um sinal de resistência deste tipo de criatura.
Criatura gigante pode ser fonte valiosa de informações
Por ter conseguido se manter saudável, mesmo diante do aumento de temperaturas, o coral gigante demonstrou potencial para se consolidar como uma importante fonte de informações para os cientistas.
Afinal, além de sua privilegiada localização em águas mais profundas e frias, a criatura parece ter desenvolvido características genéticas que o tornaram mais resistente ao estresse ambiental, permitindo-o sobreviver a múltiplos riscos ao longo de séculos.
Vale lembrar que as colônias de corais são essenciais para o ecossistema marinho, servindo de abrigo para diversas outras criaturas, além de proteger as costas contra a erosão e tempestades.
Portanto, além de contribuir para pesquisas, a descoberta nas Ilhas Salomão ainda pode se tornar um verdadeiro símbolo para campanhas de proteção aos recifes de corais.