O governo federal, em parceria com os estados e o Distrito Federal, implementou a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) que unifica o RG, fazendo uso do CPF como número único de identificação.
Esta medida foi adotada para modernizar o sistema, agilizar o processo de documentação, reduzir fraudes e facilitar a interação dos cidadãos com o Estado.
Como emitir a CIN?
Para solicitar a CIN, o cidadão precisa apresentar a certidão de nascimento ou casamento, tanto em formato físico quanto digital. A emissão do novo documento pode ser feita em qualquer Instituto de Identificação do país, como por exemplo, os Poupatempos em São Paulo.
O sistema permite a integração de documentos como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o Número de Identificação Social (NIS) à versão digital, proporcionando praticidade adicional.
Centralização e acessibilidade
A implementação da CIN busca centralizar os dados de identificação, evitando a fragmentação dos registros pessoais.
Disponível em formato físico e digital através do aplicativo gov.br, a nova identidade garante que os cidadãos tenham sempre fácil acesso ao documento. A primeira emissão é gratuita em ambos os formatos, papel e digital.
Um diferencial é o QR Code presente na CIN, que foi validado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Este recurso permite verificar a autenticidade do documento offline, representando um avanço importante em termos de segurança.
Benefícios da implementação
Até agora, mais de 30 milhões de unidades da CIN foram emitidas, evidenciando a aceitação e os benefícios percebidos pela população. O objetivo é que, até 2026, cerca de 130 milhões de brasileiros possuam o novo documento.
A iniciativa faz parte de um esforço maior do governo para criar um banco de dados populacional robusto, facilitando o direcionamento de políticas públicas e sociais.
A transição completa deve ser concluída até fevereiro de 2032, com o novo documento substituindo totalmente o antigo RG. A partir dessa data, a CIN será obrigatória para todos os cidadãos.
Até lá, os brasileiros têm tempo para se adaptar à nova identidade, que promete aumentar a segurança e a praticidade no acesso a serviços públicos e privados.