No dia 26 de maio, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deu início a devolução dos valores descontados indevidamente de aposentados e pensionistas.
De acordo com o órgão, a medida visa reparar erros identificados na folha de pagamento de abril, e o procedimento de devolução será efetuado automaticamente, dispensando a abertura de solicitações.
Isso porque os beneficiários afetados já foram mapeados, e os pagamentos foram realizados até o dia 6 de junho. Entretanto, muitas pessoas ainda não sabem se já receberam o valor.
Mas levando em conta que a devolução foi enviada junto dos pagamentos de maio, e portanto, seguiu o cronograma habitual de depósitos do INSS, – que varia conforme o valor do benefício e o último número do Número de Benefício (NB) – estima-se que os valores foram pagos nas seguintes datas:
- Benefício final 1: 26 de maio
- Benefício final 2: 27 de maio
- Benefício final 3: 28 de maio
- Benefício final 4: 29 de maio
- Benefício final 5: 30 de maio
- Benefício final 6: 02 de junho
- Benefício final 7: 03 de junho
- Benefício final 8: 04 de junho
- Benefício final 9: 05 de junho
- Benefício final 0: 06 de junho
As datas destacadas correspondem aos aposentados e pensionistas que recebem apenas um salário mínimo. Já quem ganha acima deste valor, recebeu nas seguintes datas:
- Benefícios finais 1 e 6: 02 de junho
- Benefícios finais 2 e 7: 03 de junho
- Benefícios finais 3 e 8: 04 de junho
- Benefícios finais 4 e 9: 05 de junho
- Benefícios finais 5 e 0: 06 de junho
Desta forma, é recomendável que os beneficiários afetados pelos descontos confiram o extrato do aplicativo Meu INSS nas datas informadas para conferir se a devolução foi feita corretamente. Caso contrário, é preciso fazer contato com o órgão diretamente pelo app, site ou através do telefone 135.
Quais foram os descontos indevidos do INSS?
Os valores devolvidos aos beneficiários do INSS correspondem a descontos feitos por associações em convênios com o órgão, sem autorização formal dos segurados.
A prática foi descoberta durante investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU), e ao tomar conhecimento da situação, o INSS e o Ministério da Previdência Social bloquearam imediatamente o repasse dos valores às associações suspeitas.
Apesar disso, alguns lançamentos já haviam sido processados, impossibilitando a interrupção antes da cobrança. E para estes casos, o governo federal decidiu restituir os segurados de forma automática.