A Coca-Cola é uma bebida conhecida e consumida globalmente, mas sua presença não se estende a todos os cantos do mundo.
Atualmente, o refrigerante é proibido ou restringido em três países: Cuba, Coreia do Norte e Rússia. Cada nação apresenta suas razões políticas e econômicas que justificam as limitações à bebida.
A problematização da Coca-Cola em Cuba
A história da Coca-Cola em Cuba remonta à Revolução Cubana de 1959. Sob a liderança de Fidel Castro, várias empresas estrangeiras, incluindo a Coca-Cola, foram nacionalizadas.
A marca, vista como um símbolo do imperialismo americano, foi banida. Apesar disso, turistas em determinadas instalações hoteleiras têm acesso ao refrigerante. No entanto, a população cubana continua sem acesso generalizado ao produto.
A presença da Coca-Cola em Cuba reflete as relações complexas entre o país e os Estados Unidos, marcadas por décadas de embargos e restrições comerciais.
Coreia do Norte: Exclusão rigorosa
Na Coreia do Norte, a situação é ainda mais restritiva. Desde seu estabelecimento, o país seguiu uma política de isolamento extremo, especialmente no que tange a produtos ocidentais.
A Coca-Cola nunca foi oficialmente comercializada. As sanções internacionais impostas devido ao programa nuclear do país reforçam essa postura. Importar ou mesmo possuir produtos estrangeiros como a Coca-Cola pode levar a sérias repercussões legais.
Este contexto reflete uma estratégia do governo norte-coreano de resistir ao que considera influências capitalistas indesejadas.
Rússia: Suspensão por conflito
Em 2022, a Coca-Cola anunciou a suspensão de suas operações na Rússia, como resposta à guerra na Ucrânia. Embora isso não resulte em uma proibição oficial, a empresa deixou de comercializar seus produtos por vias regulares.
A decisão no país não impede, no entanto, que produtos similares ou importações paralelas entrem no mercado. Alternativas como a Dobry Cola têm ganho força localmente, respondendo à demanda deixada pelo vácuo da marca americana.
Contexto político e econômico
As restrições à Coca-Cola nessas três nações não são meros reflexos de políticas internas, mas também de dinâmicas internacionais complexas.
Cada proibição e limitação representa uma teia de variáveis culturais, políticas e econômicas que ultrapassam a simples preferência por um refrigerante.




