Por ser uma doença que atinge milhares de pessoas, a busca pela cura do Alzheimer é um campo de pesquisa intensivo, que está mostrando resultados significativos, embora ainda não tenha uma cura definitiva. No entanto, as novas descobertas e terapias representam uma grande esperança para retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Um estudo publicado pela Universidade da Califórnia, em San Diego, revelou que um desenvolvimento com terapia genética está trazendo novas esperanças no tratamento da doença de Alzheimer. Com testes feitos em camundongos geneticamente modificados, foi possível analisar resultados promissores, ao conseguir reverter a perda de memória nas cobaias, mostrando que essas intervenções genéricas foram alteradas positivamente. Apesar da empolgação, os testes ainda estão na fase experimental e aguardando transição para fases de ensaios clínicos em humanos.
Saiba mais sobre estudos sobre a cura do Alzheimer
Vale ressaltar que, além dos estudos que estão sendo feitos em várias partes do mundo, um dos principais pilares para controlar a doença é ter o diagnóstico precoce. Quanto mais cedo for descoberto, os novos tratamentos podem apresentar resultados mais eficazes. Para isso, há uma crescente no desenvolvimento de biomarcadores (no líquido cefalorraquidiano, exames de imagem e até testes de sangue) que possam detectar a doença antes mesmo do surgimento dos sintomas clínicos.
Conforme esses estudos avançam, novas hipóteses também surgem, como o fortalecimento da ligação entre fatores de estilo de vida (dieta, exercício físico, atividade cognitiva) e a prevenção ou retardo do início da doença. O exercício, por exemplo, pode estimular a neuroplasticidade e a neurogênese.