A Terra está à beira de um marco perturbador na sua história ambiental. Pesquisadores afirmam que o planeta está passando pelo sexto evento de extinção em massa, uma situação grave que põe em risco inúmeras espécies.
Diferente de eventos anteriores, como o que extinguiu os dinossauros há 65 milhões de anos, este é impulsionado por atividades humanas.
O ritmo acelerado da extinção
Estudos indicam que a taxa atual de extinção é de 1.000 a 10 mil vezes superior à natural. Os principais responsáveis são as ações humanas, incluindo desmatamento, poluição e mudança climática.
Esses fatores têm impactado a biodiversidade globalmente, afetando ecossistemas e suas funções essenciais.
Atividades humanas: O maior peso na balança
Se antes fenômenos naturais como erupções vulcânicas e impactos de asteroides causavam extinções, agora a presença humana desempenha o papel central.
A exploração excessiva dos recursos naturais, a destruição de habitats e a emissão de poluentes são elementos-chave desta nova realidade.
A preservação da diversidade biológica é vital para manter os ecossistemas em equilíbrio, fundamentais para a sobrevivência humana. Com o declínio contínuo das espécies, o impacto pode ser devastador, afetando a agricultura, a saúde pública e a economia mundial.
Segundo o Relatório Planeta Vivo da WWF, houve uma queda média de 73% nas populações de animais selvagens nos últimos 50 anos, um dado preocupante sobre a intensidade da crise.
Caminhos para mitigação
Cientistas alertam para a necessidade de ações imediatas para mitigar os efeitos dessa extinção em massa.
Embora a janela de oportunidade seja estreita, ainda é possível reverter parte dos danos. São necessárias políticas de conservação eficazes para assegurar um futuro sustentável.
Os próximos passos devem incluir maior cooperação internacional na implementação e fortalecimento de políticas de conservação, com expectativas concretas de mudanças na gestão dos recursos naturais.