Pesquisadores da Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos EUA, estão propondo uma mudança na infraestrutura de trânsito: a adição de uma luz branca aos semáforos.
O objetivo é conectar veículos autônomos e motoristas humanos de maneira mais eficiente. Essa mudança surge como resposta à crescente presença de veículos autônomos e o desejo de tornar o trânsito mais seguro e fluido em centros urbanos.
Como a luz branca funciona?
A proposta é acionada quando um número suficiente de veículos autônomos se aproxima de um cruzamento. A luz branca sinaliza para os motoristas humanos que sigam o veículo à frente.
Essa indicação é possível graças à tecnologia V2X (Vehicle-to-Everything), que permite a troca de informações entre veículos e a infraestrutura das vias. Quando a quantidade de veículos autônomos é insuficiente, o semáforo opera tradicionalmente com as cores vermelha, amarela e verde.
V2X: A tecnologia por trás da inovação
A tecnologia V2X permite uma comunicação eficiente entre veículos e outros elementos do trânsito. Sua implementação tem mostrado resultados promissores.
Por exemplo, em Londres, cruzamentos equipados com V2X reduziram os atrasos em 40%. Isso ilustra o potencial desta tecnologia para melhorar a eficiência no trânsito, embora seja necessário avançar no número de carros autônomos nas vias.
Desafios e expectativas
Embora a ideia seja promissora, ela enfrenta desafios. Um deles é a necessidade de uma frota significativa de veículos autônomos, ainda não realidade em muitos locais, como o Brasil.
Críticos destacam que essa inovação depende da adoção desses veículos pelos consumidores. No entanto, regiões como Califórnia e China estão investindo na modernização de suas infraestruturas, preparando o terreno para essa implementação inovadora.
Essas regiões veem na luz branca uma oportunidade de otimizar o tráfego urbano em locais onde a tecnologia de veículos autônomos está avançada.