O desafio de manter uma horta produtiva e saudável tem levado muitos a buscar métodos inovadores. Um desses métodos, que tem ganhado atenção recentemente, é o uso de garfos de plástico enterrados no solo para afastar pequenos animais de hortas urbanas.
Esta técnica é adotada por jardineiros em áreas residenciais, onde a invasão por pequenos roedores e gatos é um problema comum. Mas será que essa técnica realmente funciona?
Por que colocar garfos na horta?
Os garfos de plástico são enterrados no solo com os dentes voltados para cima, formando pequenas barreiras pontiagudas.
A ideia é impedir a passagem de animais, como gatos e roedores, desencorajando-os de pisotear ou escavar a terra próxima às plantas. Entretanto, a técnica não afeta insetos ou outras pragas menores, que continuam sendo um problema, o que limita sua eficácia prática.
Alternativas naturais contra insetos
Além dos garfos, plantas repelentes como citronela e alecrim têm sido utilizadas para afastar insetos. Essas plantas são conhecidas mais pelo impacto em mosquitos do que em pragas comuns de hortas.
Para um controle mais eficiente, métodos como o uso de alho e hortelã, que possuem propriedades antimicrobianas e repelentes, podem ser adotados, embora também faltem estudos concretos sobre sua eficácia contra pragas comuns de hortas.
Barreiras e predadores naturais
Construir barreiras mais sólidas, como cercas ou telas, adiciona uma camada de proteção valiosa, prevenindo a entrada de animais de maior porte e diminuindo o impacto de condições climáticas adversas.
Além disso, criar habitats para predadores naturais, como pássaros e alguns insetos benéficos, pode regular naturalmente as populações de pragas. Inserir predadores naturais no ecossistema da horta ajuda a controlar pragas de forma contínua e sustentável, sem o uso de químicos agressivos.
O uso de garfos de plástico enterrados é uma solução paliativa e, por si só, pode não garantir a proteção eficaz de uma horta. Para horticultores, integrar essa técnica a outras práticas é essencial.