Mensalmente, milhões de cidadãos recebem benefícios como o Bolsa Família através do aplicativo Caixa Tem, uma plataforma digital que ainda permite a movimentação do valor.
Mas vale lembrar que existem problemas que podem acarretar no sumiço do pagamento, e que se ignorados, resultam em perdas financeiras importantes para os beneficiários.
Afinal, em alguns casos, a falha pode ser resolvida com facilidade, restaurando a normalidade em pouco tempo. Contudo, caso nada seja feito, existe o risco do Bolsa Família ser cancelado.
Por isso, entenda quais são os motivos que podem levar ao bloqueio do pagamento do benefício e como resolvê-los antecipadamente para evitar prejuízos.
Motivos que levam ao sumiço do Bolsa Família no Caixa Tem
- Cadastro Único (CadÚnico) desatualizado: mudanças na renda, no endereço ou na composição familiar precisam ser informadas o quanto antes para evitar bloqueios;
- Descumprimento das regas do programa: a não apresentação da frequência escolar das crianças ou o atraso nas consultas médicas exigidas podem levar ao bloqueio preventivo do benefício;
- Suspeitas de fraude: cadastros com dados inconsistentes ou que indicam tentativa de burlar as regras entram na lista de revisão também podem ser bloqueados no sistema.
Vale lembrar que é possível saber se o benefício foi bloqueado através do próprio Caixa Tem, verificando as notificações no extrato. Além disso, o app do Bolsa Família também mostra o status do benefício.
O governo também encaminha mensagens por SMS para informar sobre bloqueios ou pendências. Entretanto, caso reste alguma dúvida, é possível entrar em contato com o Disque Social, no número 121, ou a Central da Caixa no número 111.
O Portal Cidadão da Caixa também pode auxiliar nestes casos, e se for necessário contar com uma ajuda presencial, os Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ainda são uma opção.
Como regularizar o Bolsa Família no Caixa Tem?
Se o bloqueio do benefício estiver confirmado, o responsável pela família deve comparecer ao CRAS mais próximo portanto os documentos de identificação (RG ou CNH, CPF), comprovante de residência e, se houver mudança na família, certidão de nascimento ou casamento atualizada.
Dependendo do motivo do bloqueio, comprovantes de renda da família ou de frequência escolar e acompanhamento de saúde das crianças também podem ser solicitados.
Desta forma, será feita uma análise, que pode durar de 30 a 90 dias, dependendo da complexidade da situação. Caso tudo tenha sido devidamente corrigido, os pagamentos voltam ao normal, e as parcelas atrasadas podem ser recebidas de forma retroativa.
E vale lembrar que, para evitar novos bloqueios do Bolsa Família, é essencial manter o CadÚnico sempre atualizado, evitando assim surpresas desagradáveis.