No dia 15 de maio, estreou na Netflix o documentário “Baila, Vini”, um filme que mostra com detalhes como foi a trajetória do camisa 7 do Real Madrid, passando por momentos pessoais e profissionais, até ser um dos cotados a vencer a Bola de Ouro. Até o momento, a produção está ocupando o oitavo lugar do Top 10 de filmes mais vistos do streaming e o documentário está dando o que falar pelo mundo.
Na produção, acompanhamos a trajetória de vida do Vinícius Júnior e como aos 24 anos, acumula números impressionantes e títulos importantes que o fizeram ser um dos destaques atuais da Seleção Brasileira. No ano passado, sua campanha pelo Real Madrid também o fez ser um dos favoritos ao The Best da FIFA, após o time conquistar mais uma UEFA Champions League.
O documentário também aborda como Vini Jr. é um dos nomes pela luta contra o racismo no futebol, sendo ativista da causa, principalmente durante o campeonato espanhol. Para complementar a sua história, foram feitas entrevistas com diversos ídolos do esporte, como Neymar, Karim Benzema, Jude Bellingham e Tony Kroos, mostrando como a sua postura como jogador impacta dentro e fora de campo.
Baila, Vini incomoda o Valencia e time espanhol estuda processar a Netflix
De acordo com o jornal Marca, da Espanha, o clube Valencia não gostou de algumas informações dadas no documentário e a equipe jurídica está trabalhando com a possibilidade de entrar com uma ação judicial por supostas mentiras contidas na produção biográfica do jogador. Um dos pontos ressaltados, é que o documentário mostrou a torcida do time gritando “mono”, “macaco” em espanhol. O clube defende que seus torcedores estavam gritando “tolo”.
Vale ressaltar que a torcida do Valencia foi uma das protagonistas de racismo contra Vini Jr., quando o jogador atuou contra a equipe no dia 21 de maio de 2023, no estádio Mestalla. Na ocasião, torcedores da equipe valenciana proferiram gritos de “mono” ao camisa 7 e a partida precisou ser interrompida por cinco minutos, enquanto o locutor da arena pedia para que a torcida cessassem os cânticos para evitar o encerramento do jogo.
O clube foi multado em 45 mil euros e três torcedores foram identificados e condenados a oito meses de prisão, além de serem proibidos de frequentar estádios por dois anos.