O governo federal pretende implementar um auxílio de R$ 1.200 para mães solteiras em situação de vulnerabilidade.
Esta iniciativa, proposta pelo Projeto de Lei 2099/2020, tem gerado grandes expectativas devido ao seu potencial de amparo financeiro a mulheres que sustentam sozinhas suas famílias.
O projeto surgiu como resposta às consequências da crise econômica intensificada pela pandemia. O objetivo é oferecer um suporte financeiro contínuo, substituindo temporariamente o Bolsa Família para mulheres já inscritas no programa ao optarem pelo novo auxílio.
Progresso e desafios do projeto
O auxílio de R$ 1.200 busca transformar a vida de mais de 11 milhões de brasileiras, oferecendo R$ 200 mensais por filho, limitado a seis crianças.
Atualmente, o projeto já superou a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, mas enfrenta várias etapas pela frente. Precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça, entre outras análises no Congresso, antes de seguir para a votação no Senado.
A intenção é combater a pobreza entre mulheres e crianças, trazendo estabilidade social por meio de assistência financeira, diferentemente do auxílio emergencial, que era temporário.
Critérios de elegibilidade
Para ser elegível ao potencial benefício, a mulher deve ser a principal provedora financeira do lar e estar registrada no Cadastro Único.
Além disso, sua renda não pode exceder meio salário mínimo por pessoa ou três salários mínimos no total da família. A substituição do Bolsa Família pelo novo auxílio envolve a suspensão temporária do benefício anterior.
Próximos passos e previsões
Apesar de rumores nas redes sociais, é importante esclarecer que o auxílio ainda não está em vigor, mas sim, em discussão no Congresso, então, qualquer alegação sobre pagamentos imediatos não é verdadeira.
A proposta demanda previsão orçamentária para ser efetivamente implementada, e se aprovada, trará uma nova esperança para mães solo no Brasil.