Com o sucesso consolidado no Brasil, o Pix começa a se destacar como uma solução potencial para pagamentos internacionais.
Embora a regulamentação do Banco Central não permita oficialmente transações internacionais, algumas iniciativas privadas estão explorando o uso do Pix no exterior para facilitar pagamentos de turistas brasileiros em outros países, como Portugal, Argentina, Estados Unidos, Uruguai, Chile e França.
Isso é possível através de parcerias que permitem o uso de contas bancárias brasileiras sem a necessidade de câmbio.
Pix no exterior
Iniciativas privadas estão liderando a expansão do Pix internacionalmente. Empresas brasileiras possibilitam que turistas brasileiros paguem com reais em lojas do exterior.
A conversão cambial é feita em tempo real, evitando a volatilidade dos cartões de crédito tradicionais. A PagBrasil, por exemplo, utiliza tecnologia de cotação instantânea para transações seguras e previsíveis.
Aposta em parcerias estratégicas
Bancos como o BS2 estão investindo para integrar o Pix ao mercado global. A aquisição da VoucherPay pelo BS2 exemplifica esse movimento, facilitando pagamentos de brasileiros no exterior.
O modelo B2B2C conecta lojistas estrangeiros e consumidores brasileiros, ampliando a aceitação do Pix fora do país.
Desafios e futuro do Pix internacional
Apesar do potencial, a adoção global do Pix enfrenta desafios regulatórios. Cada país possui suas regras financeiras, exigindo alinhamento para o funcionamento abrangente do sistema.
O projeto Nexus, do Banco de Compensações Internacionais, busca viabilizar essa integração intercontinental, contudo, o Pix ainda não está oficialmente vinculado a esse sistema.
Concluindo, asnegociações em andamento e testes com o Nexus serão cruciais para definir os passos dessa expansão digital, que promete mais praticidade e segurança para usuários brasileiros ao redor do mundo.