Atualmente, guardar dinheiro até o final do mês tem se tornado cada vez mais difícil. Mas isso não só pode ter relação com a situação da economia em geral, mas também com a organização das finanças pessoais.
Por incrível que pareça, é possível pagar dívidas e começar a guardar dinheiro mesmo ganhando pouco, desde que se tenha disciplina com os gastos. Para isso, basta seguir estas dicas práticas que certamente impactarão positivamente nas finanças:
Organizar ganhos e gastos
Antes de mais nada, é ideal anotar todas as fontes de renda e gastos mensais fixos, sem exceção. Desta forma, será mais fácil analisar quanto entra e quanto sai, evidenciando os excessos.
Controlar o orçamento mensal
Separando os gastos em categorias essenciais e não essenciais, é possível definir limites para cada um, mantendo a disciplina mesmo diante de imprevistos.
Definir metas financeiras claras
Estabelecer objetivos financeiros pode ser um ótimo estimulante na hora de administrar as finanças. Afinal, definir um destino para o dinheiro acaba influenciando um gasto mais consciente, visando cumprir a meta estabelecida.
Utilizar estratégias para poupar
Existem diferentes métodos para poupar dinheiro, como o “Desafio das 52 Semanas”, que consiste em separar um valor gradativamente maior a cada semana, ou o método 50-30-20, que divide a renda entre as necessidades, desejos e investimentos.
Criar uma reserva de emergência
É ideal ter de 3 a 6 meses do custo de vida guardado em aplicações de liquidez imediata, como a poupança ou um cofre com resgate diário. Desta forma, caso um imprevisto aconteça, o planejamento original não será muito impactado.
Investir parte do dinheiro
Além de guardar o dinheiro, também é ideal fazê-lo render. Por isso, investir em modalidades como a renda fixa (CDBs, Tesouro Direto e fundos de investimento) pode ser uma ótima opção.
Se atentar para as compras no crédito
A fatura do cartão de crédito pode se tornar uma verdadeira bola de neve se não houver controle, transformando-o no vilão da organização financeira. Sendo assim, é recomendável utilizá-lo apenas quando souber que pode pagar a fatura integral no vencimento, evitando parcelamentos.
Consumir de forma consciente
Embora a vontade muitas vezes fale mais alto na hora das compras, é essencial ponderar a necessidade de cada gasto, reduzindo assim o desperdício.
Renegociar dívidas
A quitação de grandes dívidas pode ajudar bastante na organização das finanças, e a negociação com credores pode ser uma ótima opção para conseguir evitar juros.
Separar finanças pessoais e profissionais
Microempreendedores, trabalhadores autônomos ou donos de empresas precisam ter uma conta exclusiva para seus ganhos e gastos profissionais, evitando o comprometimento do planejamento.
Revisar o planejamento com frequência
Uma mudança de emprego, um aumento de renda ou o nascimento de um filho são alguns exemplos de situações que podem mudar completamente a vida e a rotina. Logo, é ideal reavaliar as metas financeiras periodicamente para que elas acompanhem a realidade.
Antecipar despesas sazonais
IPVA, seguro e matrícula escolar são despesas previsíveis, mas muitas pessoas decidem deixar para acertá-las de última hora. Ao invés disso, é possível dividir o valor anual em parcelas mensais, poupando-as mês a mês até o momento de pagá-las.
Guardar dinheiro primeiro
Antes mesmo de começar a pagar as contas, é ideal reservar o valor para poupança e investimento assim que o salário é recebido. Desta forma, há uma garantia maior de cumprir as metas financeiras.
Utilizar a tecnologia
Existem diversos aplicativos e ferramentas digitais que podem auxiliar na organização das finanças. Sendo assim, basta utilizá-los sempre que precisar.
Buscar cursos de educação financeira
Pagos ou gratuitos, os cursos de educação financeira podem facilitar ainda mais na hora de montar um planejamento financeiro, dando autonomia para tomar decisões com mais segurança.