Considerando que a água passa por um extenso processo de tratamento antes de chegar aos lares brasileiros, muitas pessoas acreditam que nem sempre é necessário fervê-la ou filtrá-la novamente antes do consumo.
No entanto, o fato de o líquido estar disponível para uso não significa que seja totalmente seguro. Afinal, diversas bactérias e vírus podem se misturar entre as moléculas e tornarem-se invisíveis a olho nu.
Como consequência, quando esta água é utilizada para higiene pessoal, lavagem de alimentos ou até mesmo consumo, o risco de desenvolver de alguma contaminação se torna uma possibilidade.
No entanto, existem formas simples de verificar se a água está própria para uso. E vale destacar que, neste processo, visão e olfato podem ser grandes aliados.
Coloração
De acordo com especialistas, a aparência é um dos fatores mais importantes para se identificar a qualidade da água, uma vez que a forma mais pura do líquido é incolor e translúcido.
Sendo assim, a presença de partículas desconhecidas, cores ou turvação podem indicar que a água está contaminada com sedimentos ou outras impurezas, e seu consumo deve ser evitado.
E para facilitar a análise, é recomendável colocar um copo de água contra a luz e observar se há alguma presença dos elementos citados anteriormente.
Cheiro
Mesmo que a água tenha passado no teste visual, é recomendável verificar se há algum odor, pois a água purificada normalmente é inodora.
Se o líquido apresentar algum cheiro, isso pode indicar a presença de contaminantes químicos, físicos ou bacterianos. E dentre os odores mais comuns já identificados, destacam-se:
- Alvejante (risco baixo): indica que a companhia de saneamento está tratando a água com cloro. Geralmente, filtros caseiros costumam ajudar na dispersão do cheiro, tornando o consumo ainda mais seguro;
- Mofo ou terra (risco moderado): apesar de não representar grande perigo, este odor pode indicar a decomposição de algum material orgânico no encanamento;
- Enxofre (risco alto): aponta a existência de bactérias na água.