Nesta quinta-feira (22), o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller, informou que o governo contabilizou o valor de ressarcimento aos aposentados.
Segundo ele, os descontos indevidos podem totalizar cerca de R$ 1 bilhão até o momento. E vale destacar que esta é a primeira vez que se faz uma estimativa para os ressarcimentos.
Era sabido que R$ 6 bilhões foram descontados, mas até então, não se tinha um número exato do valor que foi cobrado de forma irregular. Porém, após reclamações de cerca de 1,9 milhão de aposentados e pensionistas, o governo finalmente conseguiu estipular um “teto” para os ressarcimentos.
No momento, está sendo aguardado o envio de documentações por parte de entidades associativas para comprovar se houve ou não autorização para os descontos.
Se for comprovado que as deduções foram ilegais, Waller reforça que o total do pagamento pode chegar a “pouco mais de R$ 1 bilhão, não chega a R$ 1,1 bilhão” (via UOL).
Das 33 mil respostas enviadas pelas entidades, apenas em três foi reconhecida não haver documentação necessária. Sendo assim, elas deverão fazer o ressarcimento dos aposentados.
Caso as instituições não respondam ou não apresentem a documentação comprovando a autorização dos descontos, Waller também confirmou que o governo se comprometerá a restituir os aposentados.
Montante total de descontos indevidos no INSS ainda pode aumentar
Embora a estimativa de ressarcimento do governo já esteja bem alta, este valor ainda pode aumentar ainda mais. Isso porque os resultados foram baseados somente em casos de quem já questionou os descontos indevidos.
Ainda há muitos aposentados e pensionistas do INSS que não fizeram uma consulta às plataformas do órgão para conferir se houve descontos em seus benefícios.
Waller confirmou que o INSS fará uma busca ativa dos aposentados, na intenção de resolver todas as pendências. Ele também reforçou um pedido para que a população seja alertada, evitando golpes.