Desenvolvido pelo professor Michael Porter, da Harvard Business School, o Índice de Progresso Social (IPS) avalia o bem-estar de uma população com base em indicadores sociais e ambientais.
Utilizando mais de 50 indicadores nacionais, buscando informações em fontes como IBGE, DataSUS e Inep, a ferramenta estima uma pontuação média para a qualidade de vida no local, em uma escala que vai de 0 a 100.
E de acordo com uma pesquisa realizada no último ano, 20 cidades brasileiras apresentaram resultados extremamente negativos por diversos fatores, como a falta de infraestrutura e baixa oferta de serviços básicos. São elas:
- Uiramutã (RR): 37,63
- Alto Alegre (RR): 38,38
- Trairão (PA): 38,69
- Bannach (PA): 38,89
- Jacareacanga (PA): 38,92
- Cumaru do Norte (PA): 40,64
- Pacajá (PA): 40,70
- Uruará (PA): 41,26
- Portel (PA): 42,23
- Bonfim (RR): 42,27
- Anapu (PA): 42,30
- Oiapoque (AP): 42,46
- Pauini (AM): 42,63
- Nova Nazaré (MT): 42,78
- São Félix de Balsas (MA): 43,05
- Feijó (AC): 43,11
- Amajari (RR): 43,38
- Pracuúba (AP): 43,50
- Gaúcha do Norte (MT): 43,53
- Santa Rosa do Purus (AC): 43,78
Uiramutã: conheça a cidade que lidera o ranking das piores cidades brasileiras
Abrigando grandes reservas indígenas e um Parque Nacional, Uiramutã é o município mais setentrional do Brasil, e fica muito próximo às fronteiras da Guiana e da Venezuela.
Segundo os indicadores do estudo de Harvard, a cidade apresentou pontuações muito baixas em áreas como moradia e acesso à informação e comunicação, alcançando assim a média de 37,63 que a fez liderar o ranking.
Vale destacar que, atualmente, Uiramutã ainda aparece na 5365ª colocação na lista do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das cidades brasileiras, o que torna o panorama da cidade ainda mais preocupante.
Ainda mais diante do alto potencial turístico da região, já que Uiramutã abriga belas serras, cachoeiras, corredeiras e áreas preservadas, que poderiam contribuir para melhorar sua realidade.