O aumento dos índices de criminalidade no Brasil tem gerado preocupação entre os moradores, que precisam reavaliar suas práticas de segurança residencial. Dados apontam que, em 2023, o país registrou uma taxa de homicídios de 21,2 por 100 mil habitantes.
Ainda que esta seja a mais baixa em 11 anos, a sensação de insegurança permanece elevada entre os brasileiros, levando muitos a ignorar erros básicos que podem ser facilmente evitados e, assim, comprometer a segurança de suas casas.
Erros que facilitam invasões
Descartar embalagens na lixeira comum, sem rasgá-las ou riscar dados pessoais, dá pistas valiosas sobre novos bens na casa e acesso aos dados do morador, como nome completo, CPF e número de telefone.
A falta de comunicação entre vizinhos é um grande entrave na segurança coletiva. Programas como o Vizinhança Solidária, promovidos pela Polícia Militar do Estado de São Paulo desde 2012, incentivam a colaboração entre moradores para reduzir a criminalidade. Utilizar tecnologias, como aplicativos de mensagens, pode melhorar a cooperação e alertar sobre atividades suspeitas.
Estrutura residencial x segurança
Muros altos e estruturas robustas podem oferecer segurança aparente, mas também oportunidades para invasores. Portões eletrônicos, apesar de sua praticidade, necessitam de travas adicionais para prevenir acessos indesejados em falhas energéticas.
Avaliar criticamente e ajustar detalhes na estrutura, como proximidade de árvores ou ausência de cercas elétricas, pode ser determinante na proteção contra invasões.
Uso da tecnologia
Embora a tecnologia seja um forte aliado na segurança, pode também ser um risco se mal utilizada. Exposição em redes sociais, como postagens sobre viagens ou ausências, pode ser uma porta aberta para criminosos.
Limitar a divulgação de informações pessoais é fundamental. Menos exposição significa menos vulnerabilidade.
Medidas de segurança
O cenário de segurança pública no Brasil está em constante evolução, e a identificação de erros comuns é crucial para reforçar a proteção residencial. Medidas como a implementação de sistemas de vigilância ativos, comunicações claras com a vizinhança e revisão da infraestrutura física da moradia são essenciais.
A conscientização sobre o uso das redes sociais e a adequação de tecnologias à realidade de cada lar podem, de fato, transformar o cenário de segurança doméstica. Essas ações não só protegem bens materiais, mas garantem a tranquilidade familiar.