Frequentemente citado como um dos destinos mais bonitos do Brasil, o arquipélago de Fernando de Noronha é amplamente reconhecido como um verdadeiro paraíso natural.
E vale destacar que a localidade faz valer seu título, pois as praias pouco urbanizadas, habitadas por uma grande diversidade de animais marinhos, e as ações de preservação ambiental fazem com que Fernando de Noronha apresente paisagens de tirar o fôlego.
Por conta disso, o arquipélago, localizado a cerca de 350 quilômetros da costa de Pernambuco, acaba se tornando o destino favorito de muitas celebridades, que aproveitam as praias de águas cristalinas, trilhas ecológicas e festas exclusivas do local.
Recentemente, nomes como Jade Picon, Bruna Griphao e Deborah Secco marcaram presença em Fernando de Noronha, e publicaram diversos registros da viagem em suas redes sociais.
Mas vale destacar que não é apenas o turismo e o glamour que chama a atenção dos famosos. Afinal, artistas como Fernanda Paes Leme e Sophie Charlotte já revelaram que frequentemente escolhem o arquipélago como um local de descanso e meditação.
Presença de celebridades traz riscos à Fernando de Noronha
Vale lembrar que, além de ser um destino turístico, Fernando de Noronha também é tombado pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade desde 2001, e adota medidas rigorosas de controle ambiental.
Inclusive, para visitar as atrações naturais do local, é preciso realizar agendamento prévio e ainda arcar com a Taxa de Preservação Ambiental (TPA), cujo valor varia de acordo com a quantidade de dias da estadia.
Apesar dos contínuos esforços de preservação, a frequência com que celebridades visitam o arquipélago tem complicado a missão de manter o equilíbrio ambiental.
Isso porque, de acordo com servidores que atuam no local, o aumento do fluxo turístico e a alta exposição digital do arquipélago têm pressionado os limites sustentáveis de Fernando de Noronha ao incentivar práticas que podem prejudicar a fauna e a flora local.
Além disso, casos como o do influenciador Léo Picon, que foi multado em R$ 1 mil por alimentar uma fragata, ave marinha nativa do arquipélago, também têm se tornado frequentes no local.