Os desastres naturais continuam a desafiar a resiliência humana ao redor do mundo. Uma análise recente revela informações significativas sobre as áreas mais propensas a esses eventos, destacando a vulnerabilidade de milhões de pessoas.
As mudanças climáticas e a localização geográfica são fatores cruciais que tornam alguns países mais susceptíveis.
Os maiores perigos geográficos
Os desastres naturais são fortemente influenciados pela localização geográfica de um país. Vanuatu, um arquipélago no Pacífico sul, lidera a lista de áreas mais vulneráveis, seguido por Tonga e Filipinas.
Situadas no Anel de Fogo do Pacífico, essas regiões enfrentam uma alta frequência de terremotos, ciclones e tsunamis. De acordo com estudos, cerca de 90% dos terremotos mundiais ocorrem nessa área. A carência de infraestrutura necessária para respostas emergenciais complica ainda mais a situação nessas ilhas.
A Ásia permanece como um continente severamente atingido. A Indonésia, por estar entre placas tectônicas móveis, frequentemente lida com terremotos e tsunamis subsequentes. Já Bangladesh enfrenta monções e ciclones agressivos, que resultam em inundações devastadoras.
Preparação e respostas
A vulnerabilidade de um país não está somente na frequência de desastres naturais, mas também em sua capacidade de reação.
Nações mais desenvolvidas, como Japão e Estados Unidos, têm investido pesado em tecnologias avançadas e alertas antecipados. Isso lhes permite mobilizar rapidamente equipes de resgate e diminuir as mortes em situações de desastres naturais.
Nas Filipinas, iniciativas de cooperação com ONGs auxiliam na redução dos danos causados por desastres. O foco em conscientização e práticas de preparação comunitária é essencial para aumentar a resiliência. Essa colaboração internacional é vital para enfrentar forças naturais incontroláveis.
E quanto ao Brasil?
Apesar de ser menos frequente, o Brasil também lida com desastres naturais. Aproximadamente 1.942 municípios no país são suscetíveis a deslizamentos, inundações e enxurradas, segundo levantamento da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento. Essa vulnerabilidade está associada a eventos climáticos extremos e à urbanização desordenada.
A expansão das áreas monitoradas para riscos ambientais ocorreu significativamente desde 2012, quando eram apenas 821 municípios mapeados.
Importância de tecnologias e políticas de gestão
A análise das áreas mais expostas a desastres naturais destaca a necessidade urgente de adaptação e resiliência globais. Por isso, investir em tecnologias de monitoramento e políticas eficazes de gestão de riscos são passos essenciais.
As ações contínuas para mapear e gerenciar desastres naturais são vitais para mitigar os impactos devastadores. Proteger comunidades em risco é mais importante do que nunca, abordando desde a infraestrutura até a conscientização populacional para resistir aos fenômenos climáticos extremos.