A variante XFG da Covid-19, recentemente descoberta no Ceará, tem chamado a atenção de especialistas devido a um sintoma incomum: a rouquidão.
Confirmada em sete testes pela Secretaria de Saúde do Ceará, a variante já foi detectada em 38 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Desde 25 de junho, a XFG está sob vigilância global, destacando-se por modificar a voz dos pacientes e causar irritação na garganta.
Apesar da rápida disseminação, a OMS considera o risco global da XFG como baixo. As vacinas disponíveis seguem eficazes contra casos sintomáticos e graves da Covid-19. Além da rouquidão, a variante manifesta sintomas semelhantes aos da primeira onda da pandemia, como perda de olfato e paladar e perda de apetite.
Comparação com outras variantes
Assim como a XFG, outras variantes surgiram globalmente, cada uma com seu impacto. A variante NB.1.8.1, por exemplo, apresenta mutações na proteína spike similarmente à XFG, mas com evasão imunológica marginal.
Já a variante XEC, detectada na Alemanha, destaca-se pela alta transmissibilidade, sem evidências de maior severidade.
O que esperar no futuro
A vigilância global permanece essencial para monitorar novas variantes. O foco está na vacinação contínua e nas medidas preventivas.
Assim, a variante XFG, ainda que preocupante pela rouquidão, não alterou significativamente o cenário da saúde pública. Com a observação contínua, as autoridades de saúde esperam garantir que novas cepas sejam controladas de forma eficaz.
O avanço na pesquisa clínica e o monitoramento rigoroso são fundamentais para identificar e reagir prontamente a qualquer mudança no comportamento do vírus.