O salário mínimo em São Paulo começou a valer na última terça-feira (1º de julho), trazendo um ajuste significativo para os trabalhadores do estado.
O novo piso salarial, estipulado pela Lei nº 18.153/2025, é de R$ 1.804. Este valor é superior ao salário mínimo nacional, fixado em R$ 1.518 desde 1º de janeiro.
A medida, sancionada em junho, visa alinhar o poder aquisitivo dos trabalhadores ao custo de vida local, assegurando que o reajuste salarial não só cubra a inflação, mas também garanta um aumento real para diversas profissões.
Quem ganha com o novo salário mínimo?
A nova legislação beneficia 76 categorias profissionais, incluindo setores que não possuem um piso salarial regulamentado por leis federais ou acordos coletivos.
Os principais beneficiados são profissionais como trabalhadores domésticos, cuidadores de idosos e pessoas com deficiência, operários do setor agrícola e florestal, além de colaboradores em áreas como construção civil e comércio.
Outras profissões contempladas incluem motoboys, operadores de máquinas agrícolas e industriais, e pessoal de serviços gerais em escritórios.
Efeitos da atualização salarial
A atualização do salário mínimo paulista tem o potencial de alterar a dinâmica econômica estadual. Ao ajustar o piso acima da inflação, o governo de São Paulo busca não apenas preservar o poder de compra, mas incentivar o consumo local.
Com a circulação ampliada de capital no mercado interno, projeta-se um aquecimento na economia regional. Este cenário poderá trazer ganhos para São Paulo, em termos de geração de empregos e desenvolvimento de novas oportunidades de negócios.
Os trabalhadores paulistas, abrangidos pela nova legislação, contarão com um piso salarial que supera o valor nacional em 18,8%. Este aumento visa uma progressiva melhoria das condições de vida, oferecendo uma base sólida para o bem-estar econômico e social dos paulistas.