Pesquisadores da Universidade de Michigan e da Universidade de São Paulo (USP) revelaram que o consumo de certos alimentos pode diminuir a expectativa de vida.
O estudo investigou o impacto dessas escolhas alimentares no dia a dia e destaca itens comuns na dieta que afetam a saúde a longo prazo.
Os dados foram coletados nos Estados Unidos e no Brasil, analisando o consumo diário de alimentos ultraprocessados e seus efeitos adversos.
Impacto dos alimentos ultraprocessados
Alimentos ultraprocessados, como cachorro-quente e refrigerantes, estão entre os principais responsáveis pela redução da longevidade.
Segundo o estudo, um cachorro-quente pode encurtar a vida em até 36 minutos por porção. Os refrigerantes, por sua vez, reduzem em cerca de 12 minutos por lata, devido a ingredientes como açúcares e aditivos químicos que prejudicam a saúde.
Riscos das carnes processadas
O estudo também associa o consumo de carnes processadas — incluindo bacon, presunto e salsichas — a um maior risco de doenças cardíacas e câncer.
A ingestão frequente desses alimentos, segundo dados verificados, reduz em média a expectativa de vida em 6 minutos por porção. Esses produtos contêm elevados níveis de sódio e gorduras que afetam severamente a saúde cardiovascular.
Batatas fritas e fast-food
Batatas fritas industrializadas e fast-food, como cheeseburgers, apresentam riscos ao bem-estar. Alimentos ricos em gorduras trans, como as batatas fritas, estão associados a problemas cardíacos.
O estudo observa que um cheeseburger pode diminuir a expectativa de vida em 9 minutos devido aos altos níveis de gorduras saturadas e sódio.
Doces e alimentos calóricos
Sorvetes industrializados e salgadinhos de pacote, repletos de calorias vazias e açúcares refinados, foram identificados como prejudiciais à saúde quando consumidos sem moderação.
Eles contribuem significativamente para problemas de saúde como obesidade e diabetes, acrescentando ao impacto negativo no que diz respeito à expectativa de vida.
Adotar hábitos alimentares saudáveis
Com base nesses achados, especialistas enfatizam a importância de uma dieta rica em alimentos naturais para mitigar esses riscos.
Escolhas alimentares mais saudáveis, como o consumo de frutas, vegetais e fibras, podem aumentar a longevidade.
O estudo reforça a necessidade de conscientização sobre a redução do consumo de alimentos ultraprocessados, promovendo uma saúde duradoura e melhor qualidade de vida.