Em 2022, cerca de 26.815 alunos no Brasil foram identificados com altas habilidades ou superdotação, segundo o Censo Escolar.
Este grupo destaca-se frequentemente por seu quociente de inteligência (QI) superior a 130. Estima-se que aproximadamente 5% da população brasileira poderia se enquadrar nesse perfil, embora muitos não tenham sido formalmente reconhecidos.
Entendendo as altas habilidades
Para ser considerado superdotado, não basta atingir um valor alto de QI. Fatores como hipersensibilidade, criatividade e um forte desejo de aprendizado também são relevantes.
Apesar da identificação, muitos superdotados permanecem sem o apoio adequado no sistema educacional, um desafio evidenciado pela necessidade de políticas públicas eficazes.
Educação especial: Desafios atuais e caminhos possíveis
Mesmo garantido por lei, o atendimento educacional especializado enfrenta obstáculos, especialmente em escolas públicas. A falta de recursos é uma barreira crítica, impedindo a plena realização das potencialidades desses alunos.
Realizar treinamentos para professores e adaptar currículos são passos vitais para enfrentar o isolamento social e a intolerância à frustração, comuns entre superdotados.
Identificação e suporte
O Brasil tem avançado na inclusão de superdotados, mas há um longo caminho a percorrer. Iniciativas para melhorar a visibilidade e garantir educação adequada são essenciais. Uma estratégia abrangente envolvendo metodologias de ensino atualizadas e suporte emocional é crucial para liberar o potencial desses indivíduos.
Esforços para integrar superdotados seguem crescendo. Mais de 44 mil estudantes foram identificados no Censo Escolar de 2024. O objetivo é alinhar ações do Ministério da Educação com práticas educacionais efetivas, assegurando o reconhecimento e o aproveitamento pleno das capacidades dos superdotados em todo o Brasil.