A Starlink, serviço de internet via satélite da SpaceX, já opera em diversas regiões do Brasil desde 2022, centrando seus esforços em áreas rurais e remotas para melhorar a conectividade.
O serviço utiliza satélites de órbita baixa, garantindo velocidades entre 50 Mbps e 150 Mbps, com latência de 20 ms a 40 ms.
Este avanço tecnológico oferece uma alternativa para locais com infraestrutura limitada, embora os custos de instalação e as interferências climáticas apresentem desafios.
Expansão e desafios
O potencial da Starlink no Brasil é vasto, principalmente em regiões desprovidas de acesso à internet de qualidade.
A tecnologia, ao usar satélites de órbita baixa, tem como diferencial a alta velocidade e baixa latência. No entanto, o custo do serviço ainda é mais elevado em comparação a opções de internet fixa, como Vivo e Oi. Além disso, tempestades e outras condições climáticas adversas podem ocasionalmente afetar a estabilidade da conexão.
Concorrência emergente e mercado brasileiro
A crescente competição no setor de internet via satélite é outro ponto relevante. O Projeto Kuiper, da Amazon, já anunciou testes no Brasil, ampliando o escopo de ações no país e prometendo fortalecer a disputa tecnológica.
Projetos como esse destacam a atratividade do mercado brasileiro, visto como um dos focos principais devido à sua vasta extensão territorial e à demanda por conectividade em áreas remotas.
Implicações futuras da conexão por satélite
A expansão da internet Starlink no Brasil não é apenas uma questão de acesso à internet. Essa tecnologia pode viabilizar serviços essenciais, como telemedicina e educação à distância, em regiões que antes estavam desconectadas.
A inclusão digital pode impulsionar o desenvolvimento econômico local, especialmente em comunidades isoladas e rurais.
Com uma infraestrutura já em expansão, a Starlink continua investindo no Brasil, visando oferecer uma cobertura mais abrangente e sólida, mesmo enfrentando os desafios naturais do relevo e clima brasileiros.