Brasileiros vivendo fora do país frequentemente têm dúvidas sobre como manter seus benefícios previdenciários ativos através do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Manter a contribuição ao INSS é fundamental para garantir o acesso a direitos como aposentadoria e pensões.
Confira quais são os procedimentos para continuar contribuindo, a relevância dos acordos internacionais e o passo a passo para acessar benefícios do INSS enquanto se vive fora do Brasil.
Continuar contribuindo para o INSS no exterior
Brasileiros que moram fora do país podem contribuir como segurados facultativos do INSS. Essa escolha é essencial para aqueles que desejam preservar a ligação com o sistema previdenciário brasileiro.
Morar no exterior não impede a contribuição, sendo especialmente relevante para quem vive em países sem acordos previdenciários com o Brasil, uma vez que isso garante acesso a benefícios como aposentadoria por tempo de contribuição e pensões.
Impacto dos acordos internacionais
Para aqueles vivendo em países com acordos previdenciários com o Brasil, como Portugal e Alemanha, essas parcerias evitam a duplicação de contribuições.
O Certificado de Deslocamento Temporário, por exemplo, isenta o trabalhador das taxas locais, mantendo a contribuição ao INSS.
Tais acordos permitem que o tempo de contribuição em ambos os países seja somado, ampliando os benefícios previdenciários.
Como proceder para contribuir e receber no exterior
Contribuir ao INSS requer a emissão da Guia da Previdência Social (GPS) através do sistema do INSS. Os benefícios, após a contribuição, podem ser depositados em contas no Brasil ou no exterior, conforme a preferência do beneficiário.
Outro requisito vital é a prova de vida anual, que pode ser realizada nos consulados ou pelo aplicativo Meu INSS, assegurando a continuidade dos pagamentos.
Como fazer a prova de vida no exterior?
A prova de vida é obrigatória para beneficiários do INSS que vivem no exterior. Ela pode ser feita presencialmente em embaixadas ou digitalmente via aplicativos.
Esse procedimento anual é primordial para evitar a interrupção dos benefícios, garantindo sua continuidade.
Em suma ,os brasileiros que residem no exterior devem manter suas contribuições ao INSS para preservar seus benefícios previdenciários.
Com contribuições ativas, os direitos são garantidos, independentemente de o país de residência ter acordo com o Brasil ou não.