Isaac Newton, renomado por suas contribuições científicas, também se dedicou ao estudo profundo das Escrituras, especialmente às profecias apocalípticas do Livro de Daniel.
Em 1704, Newton sugeriu que o “fim dos tempos” não simbolizaria a destruição do mundo, mas uma transformação espiritual.
Ele desenvolveu essas idéias durante seus estudos em Cambridge, motivado pela busca de compreender a relação entre fé e ciência.
Newton e as profecias bíblicas
Newton analisou cuidadosamente os livros de Daniel e Apocalipse, encontrando sínteses entre suas passagens.
Ele interpretou a expressão “tempo, tempos e metade de um tempo” como representando 1.260 anos, adotando o calendário bíblico de 360 dias por ano.
Esse cálculo o levou a concluir que um período espiritual significativo começaria em 2060. No entanto, Newton não afirmava categoricamente que esse seria o fim do mundo, mas sim uma nova era sob a liderança de Cristo.
Interpretação das profecias apocalípticas
Para Newton, os textos de Daniel e João, autor de Apocalipse, apresentavam símbolos que descreviam eventos futuros. Ele acreditava que tais sinais culminariam em uma renovação global, não na destruição física.
Sua abordagem continua a influenciar diversas interpretações teológicas, provocando discussão sobre o significado do “fim dos tempos”.
Em 2007, a Universidade Hebraica de Jerusalém organizou a exposição “Os Segredos de Newton”, apresentando manuscritos que evidenciam sua diligência em estudos teológicos.
Em suma, Newton propôs que o “fim dos tempos”, em vez de ser um evento catastrófico, seria uma evolução espiritual na humanidade. Com suas projeções situadas no futuro, estudiosos ainda exploram seus cálculos e seu significado cultural.