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Planta que desapareceu com os mamutes foi ressuscitada após 32 mil anos

Por Milena Armando
31/08/2025
Em Geral
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Ser vivo que desapareceu com os mamutes foi ressuscitado após 32 mil anos

Foto: iNaturalist

Cientistas russos conseguiram recriar a planta Silene stenophylla, extinta há 32 mil anos, utilizando frutos preservados no permafrost da Sibéria. 

Esta conquista da biologia foi possível graças ao ambiente único proporcionado por camadas de gelo, essenciais para conservar material genético ao longo de milênios.

A descoberta dos frutos ocorreu na região do rio Kolyma, onde esquilos hibernaram durante o Pleistoceno, armazenando as frutas em tocas, que funcionaram como câmaras de conservação. 

Assim, os cientistas puderam extrair tecidos placentários, já que as tentativas iniciais de germinação direta falharam. Por meio de clonagem in vitro, foram cultivados 36 exemplares geneticamente idênticos e férteis da planta.

Silene stenophylla – Foto: BioDiversity4All

Significado científico e implicações

Este feito não só representa uma recriação sem precedentes, mas também estabelece o permafrost como uma fonte criteriosa e rica de material genético de espécies extintas. 

Os pesquisadores argumentam que tal potencial cria novas oportunidades para a conservação genética, especialmente em tempos de incertezas climáticas e perda de biodiversidade.

A biologia da ressurreição, como este campo emergente tem sido chamado, encoraja não somente a ressurreição de plantas, mas também de animais, o que levanta questões éticas e científicas. 

Esta novidade pode permitir uma melhor compreensão das adaptações evolutivas, à medida que se compara organismos extintos com seus descendentes modernos. No entanto, todos os dados devem ser analisados cuidadosamente para evitar conclusões precipitadas ou especulativas.

Comparações com pesquisas anteriores

Tradicionalmente, estudos relacionados envolviam material biológico menos ambicioso do que a Silene stenophylla. Em Israel, em 2005, sementes de tamareira datadas de 2.000 anos foram germinadas, mas esse feito recente supera pela quantidade de milênios que separa estes organismos de seus parentes atuais.

A equipe russa aplicou técnicas consolidadas de cultivo para ressuscitar a planta, algo que, até então, parecia impensável. A resiliência deste material genético, considerada por tanto tempo, pode impulsionar futuras pesquisas.

Tags: Silene stenophylla
Milena Armando

Milena Armando

Jornalista, redatora e revisora.

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