Por conta do temor constante de um apocalipse, muitas pessoas passaram a enxergar os bunkers como uma forma de sobrevivência. Afinal, dependendo da qualidade da construção, este recurso oferece proteção contra diversos desastres, sejam eles naturais ou humanos.
No geral, os bunkers são fortificações, geralmente subterrâneas, que passam longe de um hotel de luxo, priorizando a funcionalidade ao conforto. No entanto, bilionários estão mudando esta perspectiva.
Isso porque nomes como Mark Zuckerberg, da Meta, e Jeff Bezos, da Amazon, passaram a investir em refúgios de luxo, que visam garantir uma experiência premium mesmo em meio a uma situação catastrófica.
E este tipo de projeto vem sendo desenvolvido por empresas como a americana Safe, que pretende instalar mais de mil bunkers de alto nível ao redor de todo o mundo através de seu projeto Aerie.
Com preços que podem alcançar US$ 2 milhões por um espaço de 185 m², o mercado de bunkers de luxo reafirma sua exclusividade. E vale destacar que a Safe não é a única na corrida: a Atlas Shelter, por exemplo, planeja erguer mais de 300 unidades por ano.
Spas e alta gastronomia: conheça a estrutura dos bunkers de luxo
De acordo com o que foi divulgado, além de oferecer proteção contra inúmeros eventos adversos, desde guerras a crises climáticas, os bunkers de luxo prometem um alto nível de conforto para seus residentes.
Dentre as experiências disponíveis estão spas luxuosos, menus gourmet, atendimento médico sem limites e até telas panorâmicas que reproduzem cenários externos, ajudando a tornar o confinamento mais confortável e relaxante.
Além disso, a Safe, por exemplo, confirmou que seus bunkers foram projetados para serem totalmente autossuficientes, garantindo operação sem qualquer necessidade de energia externa.
Mas, apesar de todas as vantagens, o custo é extremamente elevado para a grande maioria da população mundial, e isso comprova que até mesmo a sobrevivência em meio a crises globais está se tornando um privilégio de luxo.