Em 2024, Elon Musk lançou um projeto que promete impactar a comunicação mundial: o implante neural desenvolvido por sua empresa, a Neuralink.
A tecnologia visa conectar o cérebro humano diretamente a dispositivos digitais, eliminando a necessidade de celulares. Testes já foram feitos e ainda estão em andamento nos Estados Unidos.
Funcionamento do implante neural
O implante é uma interface cérebro-computador que consiste em um chip pequeno. Este é inserido no cérebro através de fios ultrafinos que interagem diretamente com os neurônios.
Os impulsos elétricos do cérebro são transformados em comandos digitais para dispositivos. A principal preocupação é garantir a segurança e a funcionalidade dos implantes a longo prazo, considerando também as questões éticas e médicas.
Primeiros testes
Os testes com humanos marcaram um avanço significativo no projeto. Dessa forma, a Neuralink começou a demonstrar a eficácia do implante neural em pessoas, entre elas, pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).
O terceiro paciente a receber o implante, Bradford G. Smith, por exemplo, conseguiu controlar um cursor em um computador e enviar mensagens apenas com o poder do pensamento.

Impactos e aplicações futuras
Além de potencialmente tornar os celulares obsoletos, a tecnologia pode revolucionar diversas áreas como educação, trabalho, entretenimento e medicina.
No futuro, assistir a aulas, participar de reuniões ou jogar videogames poderá ser feito apenas com a mente. Outro ponto relevante é o efeito positivo na qualidade de vida de pessoas com mobilidade reduzida, abrindo novas possibilidades de interação.
Expansão e inscrições para voluntários
A Neuralink está expandindo suas operações e investindo na abertura de novos centros de pesquisa. Recentemente, o recrutamento para novos voluntários começou, criando oportunidades para mais indivíduos participarem dos testes.
Os inscritos devem ser maiores de 22 anos e residir nos Estados Unidos ou Canadá, com paralisia devido a lesões na medula espinhal ou ELA.
Este implante neural, já demonstrado em testes iniciais, tem potencial para transformar a comunicação e a interação humana com o mundo digital. As próximas etapas envolvem o avanço dos testes e a ampliação da tecnologia, com o objetivo de torná-la acessível globalmente.