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Edição semana 228

‘Nossa independência foi consolidada na guerra’

O historiador e diplomata Hélio Franchini Neto diz que batalhas contra Portugal envolveram mais soldados que as de Simón Bolívar e ajudaram a criar a identidade nacional

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Duda Teixeira
7 minutos de leitura 08.09.2022 22:33 comentários 10
"Não se podia colocar a cabeça para fora da trincheira, porque isso seria morte na certa"
Atenção!

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O quadro “Independência ou Morte”, de Pedro Américo, eternizou o momento em que D. Pedro I declarou, em 7 de setembro de 1822, que o Brasil seria um império separado de Portugal. Para o historiador e diplomata Hélio Franchini Neto, a pintura em que o protagonista ergue a espada não traduz a realidade, por mostrar a independência como algo rápido, pacífico e sem complicações. Amparado em pesquisas recentes, ele afirma que a consolidação desse processo só se deu após batalhas encarniçadas, que envolveram mais homens que aquelas lideradas pelo venezuelano Simón Bolívar, o Libertador da América espanhola. Formado em direito, com mestrado em ciência política, Franchini Neto defendeu uma tese de doutorado em história sobre esse tema, em 2015. O material foi adaptado para o público geral e acaba de ser publicado no livro Redescobrindo a Independência: uma História de Batalhas e Conflitos Muito Além do Sete de Setembro (Benvirá). Depois de trabalhar na embaixada brasileira em Bogotá, Franchini Neto, de 43 anos, assumiu no início do ano a vice-chefia na assessoria de relações federativas do Itamaraty com o Congresso. Ele conversou com Crusoé.

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Duda Teixeira

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Comentários (10)

Marcio Flavio Duarte

2022-09-15 11:28:20

Infelizmente isso nunca foi ensinado na escola, aliás, quando estudei a História do Brasil, durante os anos 70, nosso herói maior era o Duque de Caxias e Tiradentes era um bode expiatório da elite da época. Nunca fomos "ensinados" a brigar por nossos direitos, muito pelo contrário!


CARLOS ALBERTO ANDRADE SILVA

2022-09-14 18:52:04

excelente, esclarecedor, quando um cara competente vai atrás da história o resultado tem que ser muito bom!


Juno

2022-09-13 10:54:40

Ótima entrevista! E os melhores comentários são, também, aqueles escritos em bom português (pontuação, sintaxe, etc). Os mal escritos fazem parte do Brasil/lixo.


Mario

2022-09-12 13:16:46

A saída do Digo e o crescimento de temas irrelevantes conduzidos por jornalistas prolixos que escolhem mal as matérias me coloca a um passo de desistir de continuar sendo um dos assinantes fundadores da Crusoé. Identidade Nacional? Em tempos que a sua falta é diariamente posta em evidência por quem (ainda) sabe pensar? Tá de brincadeira.


Silvestre Truch Filho

2022-09-11 19:21:41

Esclarecedor ,coisas que eu desconhecia.


Wladimyr Mattos da Costa Dourado

2022-09-10 17:48:12

está faltando elementos nessa análise. um deles é a retaguarda militar que os ingleses deram para D. Pedro I partir pra cima e tentar evitar essas rebeliões que poderiam fragmentar o Brasil. Mas essa estratégia foi colocada por Dom João VI que sabia do risco e deixou o filho aqui pra fazer isso antes que algum outro aventureiro o faça


Renato

2022-09-10 15:18:51

Texto ótimo. Lança luzes novas sobre um fato histórico de suma importante. Valeu toda leitura. O final de semana está salvo, com algo mais inteligente do que Lulas e Bolsonaros da vida. Excelente material.


Paulo

2022-09-10 15:16:14

Parabéns ao Hélio Franchini por essa magistral demonstração de conhecimento histórico e por desmantelar a versão do desquite amigável de Oliveira Lima.


Lucia

2022-09-10 14:39:42

Excelente entrevista! Vou atrás do livro!


Delei

2022-09-10 08:41:22

Entrevista das melhores, valeu a edição da semana.


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