Preocupação com inflação é maior no Brasil do que na Argentina
A preocupação com a inflação e a alta dos preços é uma unanimidade nos principais países da América Latina, indica AtlasIntel

Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta terça-feira, 1º, aponta que a preocupação com a inflação e a alta dos preços é uma unanimidade nos principais países da América Latina.
Contudo, ela é maior no Brasil de Lula e Fernando Haddad (foto) do que na Argentina de Javier Milei.
Segundo o levantamento, a inflação é uma preocupação para 87% dos brasileiros.
No país vizinho, ela é uma preocupação para 69% dos entrevistados.

Mesmo assim, a percepção de que os rendimentos familiares não acompanham o aumento dos preços é maior na Argentina do que no Brasil.
Na pesquisa, 91% dos argentinos responderam que não acompanham, ante 75% dos brasileiros que deram a mesma resposta.

De quem é a culpa pela inflação?
As políticas econômicas governamentais são vistas como o principal fator para o aumento dos preços nos cinco países pesquisados: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México.
Contudo, a percepção de que a responsabilidade sobre a inflação é do governo é maior no Brasil, 57%, do que na Argentina, 51%.
A especulação por parte de empresas que tentam maximizar os lucros é apontada como a segunda maior causa da inflação nos dois países.
Esse fator é indicado como culpado pelo aumento dos preços por 33% dos argentinos, ante 26% dos brasileiros.

Queda da pobreza na Argetina
A pobreza da Argentina atingiu 38,1% da população no segundo semestre de 2024, segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas (Indec).
A porcentagem significa uma redução de 14,8 pontos percentuais em comparação aos seis meses anteriores.
Nos primeiros meses de mandato do presidente Javier Milei, o índice subiu para 52,9%. A taxa de indigência, contudo, caiu para 8,2%.
Em nota oficial, o governo Milei afirmou que a redução da pobreza é um “efeito direto da luta contra a inflação conduzida pelo presidente Javier Milei, além da estabilidade macroeconômica e da eliminação de restrições que por anos limitaram o potencial econômico dos argentinos”.
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