Direita larga na frente no Chile
Economista de centro-direita lidera a corrida; Libertário em segundo lugar

Uma pesquisa Cadem aponta o favoritismo da direita na eleição presidencial do Chile marcada para 16 de novembro.
A economista de centro-direita Evelyn Matthei, com 18% das intenções de voto, lidera a corrida.
Em seguida, aparecem o deputado libertário Johannes Kaiser, e o líder do Partido Republicano, José Kast, com 13% das intenções de voto.
No espectro da esquerda, a ex-ministra e filha do ministro do Interior de Salvador Allende, Carolina Tohá, tem 6%.
A ex-presidente Michelle Bachellet conta com 5% das intenções de voto.
O levantamento ouviu 703 chilenos entre 2 a 4 de abril.
Esquerda indefinida
Até abril, os candidatos de situação devem se registrar para as primárias de 29 de junho.
O Partido Comunista anunciou o nome de Jeannete Jara, ex-ministra do Trabalho do governo Boric, como candidata à Presidência.
Já o Frente Ampla, partido do presidente Gabriel Boric, escolheu o deputado Gonzalo Winter.
Ambos concorrerão nas primárias contra a Carolina Tohá, que deixou o Ministerio do Interior para concorrer ao Palácio de La Moneda.
Eles terão a missão de defender as conquistas de Boric.
A desaprovação, registrada em 66%, pesa contra os candidatos.
Apenas 31% aprovam a condução de seu governo.
O Partido Socialista (PS) ainda não definiu se apoiará a candidatura de Tohá.
A presidente da sigla e ex-senadora Paulina Vodanovic surge como opção.
Críticas
Entre a esquerda, o governo Boric também vem sendo criticado.
Na quarta, 9, a senadora socialista Isabel Allende foi destituída do cargo pelo Tribunal Constitucional (TC).
Ela tentava comprar e vender a casa de seu pai, o ex-presidente Salvador Allende, para o Estado torná-la em museu.
O imóvel avaliado em US$ 936 mil virou alvo de um escândalo.
A Constituição chilena estabelece que ministros e parlamentares estão proibidos de garantir contratos com o Estado, sob pena de destituição.
Com isso, a oposição entrou com uma ação contra Isabel.
Em seu discurso, a ex-senadora criticou o governo se dizendo traída.
"Eu confiava plenamente nos órgãos responsáveis por realizar a aquisição da casa familiar, que abrigaria a casa-museu do presidente Salvador Allende, e o fiz convencida de que era um ato de memória, de reparação e de futuro", afirmou.
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