Aprovação de Trump em queda
Levantamento The Economist/YouGov registrou insatisfação sobre políticas econômicas e rejeição em estados-pêndulos

A taxa de aprovação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, caiu nos três primeiros meses de seu novo mandato.
Segundo levantamento da revista The Economist/YouGov, o desempenho do republicano está abaixo do registrado no mesmo período de seu primeiro mandato.
As políticas econômicas puxam para baixo a popularidade de Trump.
No setor, o republicano apresentou uma avaliação sete pontos inferior à do início de seu primeiro governo.
"Quase um em cada cinco eleitores de Trump em 2024 dizem que desaprovam sua condução de inflação e preços, enquanto 12% desaprovam sua condução dos empregos e da economia", diz trecho da reportagem da Economist.
Uma pesquisa da Universidade de Michigan também revelou que os republicanos estão menos otimistas com a economia do que em qualquer momento do primeiro mandato de Trump.
Estados-pêndulos
Nos seis estados considerados decisivos para a eleição, Trump apresente índices líquidos de aprovação negativos.
Eles são: Arizona, Nevada, Geórgia, Pensilvânia, Michigan e Wisconsin.
Em Wisconsin, o candidato republicano apoiado pelo bilionário Elon Musk foi derrotado para uma vaga na Suprema Corte estadual.
Na eleição presidencial de novembro, Trump venceu os seis estados contra a então candidata democrata Kamala Harris.
Base trumpista
Apesar da queda geral na aprovação, o eleitorado mais fiel de Trump segue entusiasmado.
Mais de 92% que votaram no republicano ainda aprovam seu governo.
No entanto, sua reeleição foi garantida por eleitores indecisos e esporádicos.
Muitos estavam desiludidos com a política econômica do ex-presidente Joe Biden.
Caso Trump não consiga cumprir sua promessa de campanha de controlar a inflação e gerar empregos, esses eleitores podem passar a rejeitar o republicano.
"De acordo com o Cooperative Election Study, uma pesquisa eleitoral, 84% dos eleitores que apoiaram Trump em 2020 e 2024 eram brancos, 74% se identificaram como conservadores e 72% tinham mais de 45 anos. Os novos eleitores que ele atraiu em 2024 eram diferentes: 65% eram brancos, apenas 42% disseram que eram conservadores e apenas 41% tinham mais de 45 anos", escreve a revista.
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