Felipe D’Ávila: 2 livros e 1 filme para entender nosso momento político

O cientista politico e ex-candidato à presidência pelo Novo recomenda obras de Vargas Llosa e Jorge Caldeira e comenta um clássico do cineasta Costa-Gavras
13.06.24

O cientista político Luiz Felipe D’Avila tornou-se conhecido no país todo por ter concorrido à presidência em 2022 pelo Novo. Mas ele intervém há tempos nos debates brasileiros, seja com seus livros (já são onze), seja como fundador e atual conselheiro do Centro de Liderança Pública (CLP), voltado ao aprimoramento da gestão pública no Brasil.

O livro mais recente de Felipe D’Avila foi lançado em maio: Vire à Direita, Siga em Frente (Edições 70), que ele descreve como “um manifesto para unir a direita sensata e vencer a esquerda em 2026”. Seus alvos são o populismo, a ineficência na gestão pública e o nacional-estatismo; suas bandeiras, a economia de baixo carbono capitaneada pelo mercado e a superação do nosso atraso na educação básica.

Livros de intervenção política são uma das vertentes da produção do autor. A outra tem estudos históricos, em particular, dedicados aos estadistas brasileiros, sobre os quais há um déficit de obras acessíveis nas livrarias. Um desses livros faz parte das recomendações de Felipe D’Avila neste Ilha de Cultura:

A Civilização do Espetáculo (Objetiva), de Mario Vargas Llosa:  “Ele toca num ponto fundamental do nosso tempo: nós negligenciamos os valores e a cultura”.

História do Brasil com Empreendedores (Mameluco), de Jorge Caldeira: Um livro que demonstra a importância do mercado interno e da iniciativa privada no desenvolvimento do país, desde a Colônia, e preenche uma lacuna na historiografia brasileira.

Caráter e Liderança (Edições 70), de Luiz Felipe D’Avila: Ensaios biográficos sobre nove estadistas que ajudaram a promover valores do liberalismo e da democracia no Brasil, de José Bonifácio a Fernando Henrique Cardoso.

Sessão Especial de Justiça, de Costa-Gavras: Embora menos lembrado que o clássico Z, este é outro filme extraordinário do cineasta greco-francês, que mostra um julgamento na França ocupada pelos nazistas, durante a Segunda Guerra. “A transformação da Justiça numa plataforma para fins políticos é o mal dos nossos tempos”, diz D’Avila.

Assista à integra da conversa:

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  1. Section Spéciale mostra até que ponto juízes chegam quando seu país é ocupado por um inimigo implacável. O STF mostra até que ponto juízes são capazes de chegar num país dominado por uma elite de porc0s.

  2. Excelente entrevista. Faço parte dos 3% que votaram nele para Presidente. E ainda dizem que não tínhamos opção …

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