O vice em versão light
Hamilton Mourão revela que recebeu um pedido de Jair Bolsonaro para agir com mais moderação e rechaça a desconfiança do entorno do presidente de que os militares estariam interessados em tomar o poder
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Hamilton Mourão agora foge de confusão. Se na campanha ele fazia coro às ideias mais radicais dos apoiadores de Jair Bolsonaro, depois de assumir a cadeira de vice-presidente, o general de 65 anos passou a se comportar como uma espécie de reserva de equilíbrio em um governo afeito a cabeçadas e estridências. Por diversas vezes, entrou em rota de colisão com o próprio Jair Bolsonaro. Quando partidários do presidente, especialmente os evangélicos, defendiam meios para se combater o aborto, ele disse que cabe a cada mulher decidir se deve ou não abortar. Quando o presidente baixou o decreto das armas, afirmou que armar a população não é o melhor caminho para se combater a violência. Quando Bolsonaro fez o ministro da Justiça, Sergio Moro, voltar atrás na nomeação de uma cientista política para um conselho, por diferenças ideológicas, o vice declarou que o país perde quando pessoas que divergem não podem sentar-se à mesma mesa. Quando Bolsonaro afagava Israel e o premiê Benjamin Netanyahu, ele se reunia com o embaixador da Palestina. A sucessão de divergências públicas fez Bolsonaro e seu núcleo mais próximo desconfiarem. Não faltaram suspeitas de que o vice estaria pavimentando um caminho alternativo para alcançar o poder. Mourão passou a ser atacado frontalmente pelas alas mais radicais do bolsonarismo. A relação entre ele e o presidente, que nunca foi das melhores, só fez piorar. Até que, recentemente, Bolsonaro lhe pediu para falar menos e agir com mais moderação.
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Comentários (10)
Vanderley
2019-07-11 18:19:20Bom senso o tempo todo. Um bom backup para o presidente
André
2019-07-11 17:38:49Vivas ao General Mourão!
Paulo
2019-07-11 17:25:15Nosso vice-presidente é de uma lucidez invejável!
Ana
2019-07-11 16:12:14Muito boa a entrevista. O general é muito inteligente e articulado. Podia ter evitado muito problema se tivesse decidido ser discreto desde o princípio. Precisou o presidente pedir pra ele se tocar.
Maurice
2019-07-11 15:14:17A esquerda viu no companheiro de ocasião a oportunidade para criar o "novo Temer" para substituir Bolsonaro após sua queda. Por isso lustram tanto o ego do vice-presidente Mourão. Danou-se...
Carlos Barros
2019-07-11 09:07:45Chega a dar dó o abismo intelectual que separa o Bozo do Mourão.
Mari-cps
2019-07-11 00:59:06Parabéns pela matéria.
SONIA
2019-07-10 16:56:06Seus artigos foram excelentes. Adorei;!!!!!
Ronaldo
2019-07-10 16:37:42Muito boa e lúcida a entrevista do general. Ele é um democrata que entende do seu papel. Dá para ver que só entrou na política diante do descalabro existente antes das eleições e o perigo do Brasil se tornar uma Venezuela. Está colocando sua experiência e conhecimento do Brasil no sentido de termos um país melhor! A sua presença no governo é importante para a turma da ladroagem saber que não derrubarão o governo para instalar o crime e a anarquia.
Valéria
2019-07-10 07:13:07Este sim deveria ser o presidente. Culto e preparado intelectualmente e emocionalmente. Bolsonaro foi um erro de percurso e uma opção anti petismo. O povo só viu ele como opção e é claro que tinham outros candidatos melhores como Álvaro Dias por exemplo.