Zucco vai reverter o fiasco de Onyx Lorenzoni?
Bolsonarista aparece à frente no Rio Grande do Sul, onde o governador Eduardo Leite não poderá tentar mais um mandato

Levantamento da Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta, 19, mostra o deputado federal Luciano Zucco (foto), do PL, à frente com 27,4% das intenções de voto na disputa para o governo do Rio Grande do Sul, em 2026.
Zucco é hoje a principal aposta de Jair Bolsonaro para tentar reverter o fiasco que foi a eleição de 2022, quando o bolsonarista Onyx Lorenzoni foi derrotado pelo tucano Eduardo Leite.
O ex-presidente tem gravado diversos vídeos e feito anúncios ao lado do deputado Zucco, com a intenção de promovê-lo.
Zucco é o atual líder da oposição na Câmara dos Deputados e chegou a ser cotado para assumir a Comissão de Relações Exteriores no lugar de Eduardo Bolsonaro.
O filho do ex-presidente decidiu na terça, 18, permanecer nos Estados Unidos e se licenciar de seu mandato parlamentar.
Com cargos de destaque na Câmara, Zucco busca conquistar mais eleitores entre os gaúchos.
Sem Eduardo Leite
O cenário da disputa no próximo ano, contudo, será diferente do de 2022.
Naquele ano, Onyx Lorenzoni perdeu para um candidato moderado de centro, Eduardo Leite.
Leite venceu com 57% dos votos, reunindo os eleitores da direita não bolsonarista, do centro e da esquerda.
Lorenzoni ficou com 43% no segundo turno.
O candidato petista Edegar Pretto não obteve votos suficientes para passar ao segundo turno.
Este ano, Eduardo Leite está fora da disputa, porque já foi reeleito.
Nas pesquisas espontâneas, o atual governador aparece com 12,5% das intenções de voto, o que dá uma noção do tamanho do seu eleitorado. Seu provável indicado é o vice Gabriel Souza, do MDB.
Na pesquisa estimulada, em que as pessoas são confrontadas com nomes em uma lista, Souza aparece com 9%.
As chances de Zucco
A julgar pela eleição de 2022, as chances do bolsonarista Zucco caem se ele enfrentar um candidato moderado e mais de centro, como foi Eduardo Leite.
Na Paraná Pesquisas, quem aparece em segundo lugar é Juliana Brizola, do PDT, com 21,2%.
Juliana Brizola é neta do fundador do partido, Leonel Brizola, o que poderia ser usado por Zucco para pintá-la como uma radical.
Os pedetistas, contudo, integram a base de apoio ao governo de Eduardo Leite e têm buscado se mostrar como moderados.
O petista Edegar Pretto surge logo atrás de Juliana na pesquisa, com 21,0%.
Para Juliana Brizola, a esperança é repetir o feito de Eduardo Leite em 2022, apresentando-se como moderada e atraindo eleitores da direita não bolsonarista, do centro e da esquerda.
Ao comentar uma pesquisa anterior, da Quaest, que a colocava em primeiro lugar, Juliana afirmou nas redes sociais: "Seguiremos trabalhando para formar um grande bloco, que saiba e queira dialogar. Um bloco que represente a maioria, a união e, acima de tudo, que tenha a confiança do povo".
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Comentários (1)
Amaury G Feitosa
2025-03-19 10:48:01BOLSONARO VAI AO EXÍLIO ..... claro fica que a ida de Eduardo para os EUA é para preparar a ida do pai pois qualquer um que tenha mais de três neurônios entende que será massacrado pela DITADURA ASSASSINA (há inocentes mortos no calabouço da Papuda) e preso para a vingança do criminoso barriga branca que sequer na sua Maria Antonieta controla e tanto o humilha ... a ditadura escancara a cada dia e tudo indica que a luta não será institucional mas um contra golpe e prenuncia-se uma sangrenta e fratricida guerra e desta vez aqui correrá mais sangue que na Argentina onde 30mil pessoas morreram na guerra assassina da nação contra o comuno-fascismo ... a história se repetirá em nova tragédia e quem sobreviver chorará !!!