Xi Jinping mostra seus dentes: conheça as novas armas do exército chinês
O enorme desfile militar de Xi Jinping exibiu as mais avançadas armas chinesas, de IA e drones subaquáticos a canhões laser, veja

A China está transformando sua capacidade militar com foco em inteligência artificial (IA) e parcerias entre o Exército de Libertação Popular (PLA) e o setor privado.
O recente desfile militar em Pequim, liderado por Xi Jinping, exibiu armas avançadas de fabricação nacional. Segundo o Wall Street Journal, dentre as novidades há um drone subaquático em forma de torpedo, itens com tecnologias autônomas para operações no Indo-Pacífico, região de disputas com países vizinhos e tensões com os EUA.
A visibilidade dessas inovações sinaliza uma postura mais assertiva da potência oriental, gerando temores de um reequilíbrio estratégico internacional.
Essa demonstração reflete uma estratégia de fusão civil-militar integrando a experiência do setor civil à indústria da defesa.
Entre 2023 e 2024, o exército chinês diversificou fornecedores, com mais de 300 entidades, incluindo empresas privadas e universidades, vencendo múltiplos contratos em cerca de 3.000 licitações de IA, representando 85% dos vencedores múltiplos, segundo o WSJ.
Essa abordagem, que licita até sistemas sensíveis publicamente, contrasta com a discrição e secretismo do setor nos EUA e preenche lacunas internas, sobretudo na área de IA.
Parcerias técnicas mostram esse avanço. A Universidade Jiao Tong de Xangai, com 14 contratos desde 2023, desenvolve redes de combate marítimo que coordenam mísseis e drones em 2,26 segundos, usando algoritmos adaptativos.
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A chinesa iFlytek Digital, apesar de sanções americanas por vigilância, conquistou 20 contratos para processamento de dados, enquanto a Sichuan Tengden Sci-Tech avança com drones como o TB-001 chamado de Escorpião de Cauda Dupla.
O Financial Times destaca que essas tecnologias, exibidas no desfile em Pequim, intensificam preocupações com a região Indo-Pacífica. Outros projetos incluem rastreamento de alvos em alta velocidade, designs de drones subaquáticos rápidos e enxames de drones sensíveis à radiofrequência.
O desfile apresentou drones aéreos e cães-robô, sugerindo conflitos futuros gerenciados por IA. Essa opacidade das intenções chinesas, como notado pelo Financial Times, aumenta preocupações globais. A busca por supremacia em IA desafia os EUA, que hesitam entre sanções e cooperação.
Também foram exibidas inovações como mísseis hipersônicos DF-41, com velocidades acima de Mach 10 com possível navegação autônoma auxiliada por IA, garantindo maior precisão em cenários complexos.
Outras atrações eram veículos terrestres não tripulados, equipados com sensores de IA para reconhecimento em tempo real, e barcos autônomos de ataque, integrados a redes de comando e drones furtivos WZ-8, projetados para reconhecimento hipersônico, demonstraram coleta de dados em tempo real sob condições adversas.
Além disso, canhões laser experimentais, integrados a redes de comando automatizadas, mostram avanços em armas de energia direcionada.
Essa corrida armamentista, com redes autônomas reduzindo tempos de decisão, eleva riscos de escalada de um conflito, caso ocorra.
Será que Trump assistiu ao desfile? Certamente o Pentágono sim.
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